Antônio Veronese: A História de Bentinho (Capítulo 14 – O Sótão e a Surpreendente Revelação)
Uma sala menor, misto de escritório e biblioteca, exalava o aroma adocicado do fumo do cachimbo do comendador
Uma sala menor, misto de escritório e biblioteca, exalava o aroma adocicado do fumo do cachimbo do comendador
Tratado como membro da família, Bentinho passou a preencher a lacuna deixada pela partida dos filhos casados de Maria Déa
Para o enterro da professora vieram parentes de cidades vizinhas como Torrinhas de Carambola e Riachinho dos Prazeres
Num domingo de sol, a apenas três dias da data para a viagem ao Rio, Bentinho acordou com exaltada falação na cozinha
O menino, sentindo-se novamente acuado dentro da casa, fechava-se cada vez em si mesmo
A nova diplomacia de Lilina diminuíra a tensão sobre Bentinho. Mas seu coração ainda disparava só de pensar no Rio de Janeiro
O Comendador, extremamente polido, esforçava-se por desobrigar os Fragoso de quaisquer protocolos. Em vão!
A família Fragoso alvoroçada não sabia se admirava o automóvel ou atendia a seu condutor
A situação de Bentinho no seio dos Fragoso piorava à medida que o cumular dos dias desacreditava qualquer resposta vinda da capital
Era uma vez, na pequenina cidade de Serrinha dos Cocos, um menino de doze anos chamado Bentinho, mestre nas artes da pescaria