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Lula defende que Três Poderes funcionem como uma orquestra durante crises

Presidente defende que o conhecimento dos problemas farão que as ações sejam mais rápidas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou um abrigo para vítimas da tragédia climática que assola o Rio Grande do Sul, em São Leopoldo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou um abrigo para vítimas da tragédia climática que assola o Rio Grande do Sul, em São Leopoldo. Foto: Ricardo Stuckert/PR

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou a necessidade de os Poderes da República funcionarem como uma “orquestra”. De acordo com ele, é preciso que os presidentes dos Poderes tenham conhecimento dos problemas da população para saberem agir de forma mais rápida.

“Embora sejamos Poderes autônomos, temos que funcionar como uma orquestra. Ou seja, a gente não pode se encontrar apenas em jantares de vez em quando. A gente não pode se encontrar apenas para um fazer um ato solene em Brasília. È importante que a gente se encontre nos momentos de amargura do povo brasileiro”, disse Lula em evento do governo federal de anúncio de medidas de assistência da gestão relacionadas ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (15). O evento ocorre em São Leopoldo.

Lula afirmou que, quando convida chefes de outros Poderes a viajar, é para que eles entendam a necessidade de agilizar votações na Câmara e no Senado.

“Estou chamando pra compartilhar elaboração das políticas. Não quero os presidentes da Câmara e do Senado estranhos ao presidente da República; não quero o presidente da Suprema Corte estranho aos problemas do Poder Executivo; não quero que o Tribunal de Contas seja apenas um algoz para denunciar. Quero que ele sinta, veja, para quando tiver que tomar decisão, tome sabendo o que está acontecendo no Brasil”, comentou o presidente.

No discurso, Lula voltou a criticar disseminadores de fake news em meio à tragédia. Segundo Lula, eles são vândalos que não querem argumento. “Esse tipo de gente um dia será banido da política”, comentou. O chefe do Executivo também comentou que não tinha conhecimento que havia tantas pessoas negras no Rio Grande do Sul. Já em tom de brincadeira, ele falou a um prefeito do evento para “mandar uma carta” ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para liberar recurso para cesta básica aos animais.

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