Neste ano algumas construções podem entrar no ranking dos edifícios mais altos do mundo. Países na Ásia, como a China, estão finalizando arranha-céus inovadores que irão redefinir os limites da arquitetura e engenharia. No país chinês, por exemplo, são aguardados pelo menos cinco prédios super altos que impressionam qualquer um.
No entanto, outros locais, no Ocidente, como Nova York e Berlim, também prometem agitar essa “área” a partir de 2025, seguindo as tendências da construção civil, com muita tecnologia e sustentabilidade.
The Henderson (Hong Kong, China)
O The Henderson, desenvolvido pela Henderson Land, ocupa um dos terrenos mais valiosos do mundo, adquirido em 2017 por £764 mil (aproximadamente R$ 5 milhões) por metro quadrado. Com 190 metros de altura e projeto assinado pelo renomado escritório Zaha Hadid Architects, o edifício apresenta uma fachada de vidro curvado, inspirada em formas naturais, criando uma estética fluida que se integra perfeitamente ao ambiente urbano.

Foto: Divulgação/The Henderson
China Merchants Bank Headquarters (Shenzhen, China)
Essa torre tem o design da fachada principal inspirado nas formações rochosas na China, com baías empilhadas variando em altura. Já a fachada voltada para o sul é inspirada nas geometrias da dobradura de papel tradicional. Também projetado pelo Foster + Partners, o China Merchants Bank Headquarterss alcança três estrelas no Padrão de Avaliação para Construção Verde chinês – a classificação mais alta disponível, proporcionando eficiência energética, flexibilidade espacial e reduzindo a incidência solar.
OPPO Chang An R&D Center (Dongguan, China)
Ainda na China, mas desta vez na cidade de Dongguan, a KPF está construindo prédio de 250 metros de altura para um campus de pesquisa da marca de celulares OPPO. O espaço que terá mais de 6 mil funcionários em atividade e se conecta a outros edifícios, todos unificados por seus planos cilíndricos.
CMG Times Center (Shenzhen, China)
Com 210 metros de altura, o CMG Times contará com uma passarela elevada entre duas torres e irá simular uma cidade pequena, com jardins integrados e obras de arte em espaços públicos.

Foto: Divulgação/OMA
Kingboard Qianhai Tower (Shenzhen, China)
O Kingboard Qianhai Tower será um edifício de 232 metros de altura, com projeto assinado pelo escritório RSHP. Nele, os elementos da estrutura aparentes minimizam a massa visual do edifício e proporcionam interiores de planta livre, adaptáveis a diversas necessidades dos inquilinos.
One Bangkok (Tailândia)
Esse será um complexo com vários arranha-céus e o mais alto terá 437 metros. Projetado pela Skidmore Owings & Merrill (SOM) em colaboração com o estúdio local A49 irá acomodar 60 mil pessoas, nas residências, nos hotéis, comerciais e áreas públicas, trazendo um novo padrão de urbanismo na região.
Taichung Bank Headquarters (Taichung, Taiwan)
Projetado pelo escritório Aedas, o prédio com duas torres terá 200 metros de altura, uma piscina de vidro suspensa em um vazio vertical que divide a estrutura. O local contará com um hotel cinco estrelas, um jardim suspenso, um salão de eventos e espaços para exposições, enriquecendo a oferta de amenidades para usuários e visitantes.
Downtown One Tirana (Tirana, Albânia)
Esse será o prédio mais alto do país, com 150 metros, e se destaca por sua fachada pixelada, formada por blocos em balanço que simulam o mapa da Albânia. Projetado pela MVRDV, o Downtown One Tirania será um símbolo do desenvolvimento e da modernidade na capital albanesa.

Foto: Divulgação/Render por MVRDV
Edge East Side Tower (Berlim, Alemanha)
Em Berlim, o Edge East Side Tower, projetado pela BIG em parceria com a Aukett + Heese Architects, está quase pronto. Serão cinco blocos empilhados com bordas fragmentadas e 142 metros de altura.
270 Park Avenue (Nova York, Estados Unidos)
A maior torre totalmente elétrica da cidade será finalizada a qualquer momento neste ano e contará com 423 metros de altura e 60 andares. A nova sede do JPMorgan Chase em Nova York é projetada pelo escritório Foster + Partners. O 270 Park Avenue se destaca por sua forma escalonada, lembrando um baralho de cartas, e por seu forte compromisso com a sustentabilidade, sendo operacionalmente neutro em carbono. Além disso, 97% dos materiais do arranha-céu anterior que ficava no local foram reciclados para a construção da nova estrutura.

Foto: Sivulgação