De acordo com a pesquisa de expectativas para o comércio para o Dia dos Namorados, R$ 394 milhões devem ser gastos pelos consumidores. Em relação ao mesmo período do ano passado, a média de crescimento é de 16,7%. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Fecomércio/DF.
Cerca de 75% dos entrevistados pretendem presentear seus parceiros, que é maior que os 64,5% de 2023. O valor médio dos presentes também subiu, que no ano passado era de R$ 227,98 passou para R$ 251,37, que representa um aumento de 10,2%.
O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, avalia que, mesmo com desaceleração no otimismo dos empresários, os resultados deverão ser positivos para o comércio. “Embora tenha de caído de 64% para 53,4% o índice de lojistas com expectativa de vendas maiores, ainda assim temos uma maioria otimista com a data. Isso pode ter relação com o bom índice de intenção de consumo das famílias no Distrito Federal, que, segundo a CNC, está acima da zona de satisfação desde janeiro deste ano com melhora no acesso ao crédito nos últimos meses”, analisa.
A consulta indicou que as roupas e acessórios (23,7%), os cosméticos e perfumes (20,6%), calçados e acessórios (14,4%), chocolates e trufas (12,7%) e as flores (9,9%) serão as escolhas mais populares para presentear neste Dia dos Namorados.
As lojas de ruas e bairros e as lojas de shoppings serão os locais mais visitados para as compras, somando, juntos, mais de 61,6% das preferências. No quesito dia, a maior circulação será aos sábados (40,8%), seguido pela sexta (21,5%) e domingo (13,1%). Quanto ao horário, a maioria dos consumidores fará suas compras no período da tarde (46,1%).
Para essa pesquisa, 668 consumidores foram abordados aleatoriamente em diferentes locais do DF, entre 26 de abril e 21 de maio deste ano. Os lojistas foram telefonados, totalizando entrevistados de 461 empresas de diversos segmentos, priorizando aqueles diretamente impactados pela data comemorativa para obter representatividade no universo da pesquisa. Para o cálculo estatístico, considerou-se um nível de confiança de 95% e uma margem de erro de, aproximadamente, 5%.