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Veja em primeira mão página 35 do livro Brevê, de João Palmo

No vídeo dessa semana, a poesia se empluma pra rir de si mesma

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PENAS

 

Gente ridícula

essa

que tem pena de si.

 

Eu, por exemplo,

não me concedo.

Me atalho

me mordo

me espremo

e me engulo.

 

Gente ridícula

essa

que tem pena de si.

 

Eu, quando o tenho,

tenho logo plumas:

manto tupinambá

de mim mesmo.

 

 

 

 

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