O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta quarta-feira (12) que teve uma ligação “longa e muito produtiva” com Vladimir Putin, presidente da Rússia, e que decidiram trabalhar em conjunto para o fim da guerra na Ucrânia.
“Concordamos em trabalhar juntos, muito próximos, incluindo visitar as nações um dos outro. Também concordamos em fazer com que nossas respectivas equipes iniciem negociações imediatamente, e começaremos ligando para o presidente Zelensky, da Ucrânia, para informá-lo da conversa, algo que farei agora mesmo”, comentou Trump na Truth Social.
As conversas serão lideradas por Steve Witkoff, enviado especial dos EUA, Marco Rubio, secretário de Estado (chefe da diplomacia americana), John Ratcliffe, diretor da CIA e Michael Waltz, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca.
Trump ainda mencionou que também discutiram sobre a situação no Oriente Médio, energia, inteligência artificial, o dólar e assuntos com “grande benefício” para os dois países, caso tenham uma colaboração. O Kremlin confirmou que os dois concordaram em se encontrar.
Territórios na Ucrânia
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, comentou que a tentativa de recuperar os territórios perdidos para a Rússia desde 2014 são “objetivos irrealistas”. “Queremos, como vocês, uma Ucrânia soberana e próspera. Mas devemos começar reconhecendo que retornar às fronteiras pré-2014 da Ucrânia é um objetivo irrealista”, afirmou o secretário. Ele ainda completou dizendo que perseguir essa meta ilusória apenas prolongará a guerra.
Urânia e Otan
Hegseth ainda destacou que não crê na entrada da Ucrânia na aliança militar ocidental. “Os Estados Unidos não acreditam que a adesão da Ucrânia à Otan seja um resultado realista de um acordo negociado”, ressaltou, alertando novamente que os EUA não enviarão tropas para o país europeu.
A Rússia declarou que nunca discutirá uma possível troca de territórios. Essa proposta foi feita pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Zelensky afirmou que iria oferecer os territórios ocupados por seu país, como a região russa de Kursk.
*Com informações da CNN