O tenente-coronel Mauro Cid decidiu não comparecer ao julgamento da suposta tentativa de golpe de Estado, com início no dia 2 de setembro para evitar constrangimento com os demais réus. Cid assinou um termo de delação premiada e seus depoimentos serviram de base para o avanço da investigação sobre a trama.
Nesta fase do processo, os réus não têm obrigação de comparecer às sessões, já que serão os advogados que apresentarão argumentos técnicos e dos fatos conforme as teses já expostas nas alegações finais. Ainda não se sabe quais acusados irão para a sessão, já que os advogados desaconselham a presença.
O ex-presidente Jair Bolsonaro necessita de autorização à Corte, por estar em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto. O general Walter Braga Netto também precisa de autorização, já que está preso no Rio de Janeiro desde dezembro de 2024.
A Primeira Turma terá sessões extraordinárias nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro para análise do caso. Integram o núcleo 1, além de Bolsonaro, Braga Netto e Mauro Cid, os ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Anderson Torres (Justiça) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa). Também fazem parte deste primeiro grupo a ser julgado o deputado Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marin