Redação GPS Mais de 90 casais oficializaram suas uniões durante a segunda edição do Casamento Comunitário de 2024, realizado às margens do Lago Paranoá, no Pontão do Lago Sul, neste domingo (6). O evento proporcionou trajes, buquês, doces, serviços de cabelo e maquiagem, transporte, além de sorteios de brindes.
Organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), o evento contou com espaço decorado com flores e a presença de música ao vivo. Os juízes de paz Mirtala Carvalho Delmondez, Carla Cristina Garcia Andrade e Josicélia do Nascimento Ramos de Sousa foram os responsáveis por oficializar as uniões.
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou o aumento no número de casais participantes em relação a edições anteriores, assim como a ampliação do número de parceiros envolvidos no evento.
Os noivos não arcaram com custos, recebendo vestidos de noiva, ternos, buquês e maquiagem através de parcerias com a sociedade civil e a iniciativa privada. O Sistema S, por exemplo, participou do preparo das noivas, com o Senac responsável pela maquiagem, cabelo e ajustes de vestuário.
“É gratificante ver os alunos do Senac aplicando seus conhecimentos e realizando o sonho dos casais. Essa parceria enriquece a formação profissional e contribui para a realização de um casamento formal”, afirmou Vitor Corrêa, diretor regional do Senac-DF.
O Casamento Comunitário foi instituído pelo Decreto nº 41.971, de 7 de abril de 2021, com o objetivo de garantir os direitos civis aos noivos e promover o convívio familiar. O programa é voltado para casais residentes no Distrito Federal que enfrentam dificuldades financeiras e desejam obter habilitação, registro e certidão de casamento.
A comerciante Lanaya Ribeiro, de 28 anos, expressou sua satisfação com a oportunidade de se casar no evento: “Estou maravilhada com essa chance única que o GDF está proporcionando. Não é todo mundo que consegue realizar o sonho de casar à beira do Lago”.
Sérgio Rodrigues, futuro esposo de Lanaya, comentou: “O Casamento Comunitário foi um pontapé para a gente oficializar nosso relacionamento”.
Outro casal, Micaele Dias, de 26 anos, e Fernando Gabriel da Silva, de 46, também compartilhou sua emoção. Micaele, grávida do primeiro filho, disse: “Estou me sentindo realizada. Toda mulher que estivesse no meu lugar se sentiria assim, especialmente com um casamento pago pelo governo”.
Fernando relembrou a ocasião em que soube do evento: “Quando recebi o panfleto do Casamento Comunitário, foi um sinal de Deus. Nossa condição financeira era difícil. As expectativas a partir de agora são as melhores possíveis”.
Com informações da Agência Brasília
