Pensando em atender à demanda, artistas e grupos musicais apostam em eventos corporativos para as confraternizações de fim de ano, além das festas privadas que costumam aumentar no segundo semestre. Os setores envolvidos na produção de eventos esperam um aumento de cerca de 30% da demanda neste ano.
A Bem Produções, responsável pelo bloco Eduardo e Mônica e o cantor Meolly, costuma ficar com a agenda cheia nesta época, momento em que as empresas começam definir e organizar as comemorações nas empresas.
Meolly, que também está à frente da produtora, conta que nesse período, existe demanda inclusive nos dias úteis, e aconselha que os interessados em realizar o evento, não deixe para contratar os serviços em cima da hora, principalmente as atrações musicais.
“A gente está ainda com algumas agendas abertas nesse final de ano, especialmente no mês de dezembro, porque setembro e outubro a gente já tem todos os finais de semana fechados“, comenta.
Estilos e repertório
Criado em 2017, o bloco Eduardo e Mônica, batizado com o nome de uma das músicas mais famosas da banda Legião Urbana, foi idealizado por Marquinho Vital, Meolly e Diogo Villar, e logo de cara se tornou um dos destaques do carnaval de Brasília.
Reconhecida por sua fusão única de guitarras com percussão, a banda repagina clássicos do rock nacional e traz no repertório canções de grupos como Legião Urbana, Raimundos, Cássia Eller e Capital Inicial.
“No início, a gente fazia muita música de Brasília exclusivamente, hoje a gente tem 30% do repertório de clássicos populares, então é perfeito pra eventos corporativos, festas de final de ano, aniversários e casamentos“, diz Meolly. Após os eventos de fim de ano, o grupo já começa a se dedicar exclusivamente ao carnaval, quando se apresenta em diversas cidades do país.
Outra opção da produtora para os eventos, é o show do próprio Meolly. O show é classificado por ele como alegre e dançante, mas que pode ser moldado de acordo com a ideia do cliente.
“Se o cliente quer uma música mais tranquila para o evento, que seja pop, umas baladas a gente faz. A gente consegue fazer também um show mais pra cima, com músicas internacionais também. Não é aquela pegada de jazz. É um show para cima, com músicas conhecidas e vários elementos de música brasileira“, explica.