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Lula diz que utilizará ‘todo poder que a máquina pública pode ter’ para proteger povo indígena

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o governo federal utilizará “todo o poder que a máquina pública pode ter” para garantir proteção ao povo yanomami. De acordo com o presidente, não é possível a gestão “perder a guerra” para o garimpo ilegal.

“Vamos ter que fazer um esforço ainda maior, utilizar todo o poder que a máquina pública pode ter, porque não é possível que a gente possa perder uma guerra para garimpo ilegal, madereiro ilegal, para pessoas que estão fazendo coisas contra o que a lei determina”, declarou Lula, em reunião com o ministros nesta terça-feira (9) no Palácio do Planalto. A fala do presidente foi gravada e divulgada no período da manhã pela Secretaria de Comunicação Social (Secom).

De acordo com agenda divulgada, participam do encontro os ministros Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça), José Múcio Monteiro (Defesa), Wellington Dias (Assistência Social), Nísia Trindade (Saúde), Esther Dweck (Gestão), Marina Silva (Meio Ambiente), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secom) e Jorge Messias (AGU). A presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, também está presente.

No início do ano passado, Lula viajou acompanhado de ministros para Roraima para se reunir com lideranças indígenas e debater a desassistência sanitária no território yanomami.

Quase um ano depois da ida ao Estado, o presidente disse que, na reunião do período da manhã desta terça, será feito um balanço para verificar se o governo cumpriu o que foi decidido em relação ao povo.

“Vamos decidir tratar a questão de Roraima, indígena e yanomami como questão de Estado”, afirmou Lula. “Essa reunião aqui é para definir de uma vez por todas o que nosso governo vai fazer para evitar que indigenas brasileiros continuem sendo vítimas de massacre, vandalismo, garimpagem e das pessoas que querem invadir as áreas que estão preservadas e que têm dono, que são os indígenas, e que não podem ser utilizadas”, acrescentou. “Nós temos que fazer um combate muito sério e essa reunião de hoje é para a gente fazer uma revisão do que foi feito ano passado e o que temos que fazer a partir de hoje”, comentou.

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