O deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão foram transferidos de Brasília na manhã desta quarta-feira (27) para outros presídios federais. Eles estavam na Papuda desde o último domingo (24). Já o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio, permanece em Brasilia. A princípio, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que não iria revelar para quais presídios os suspeitos seriam tranferidos mas, já se te informações de que os irmão foram para Campo Grande e Porto Velho.
Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Primeira Turma do órgão confirmou, em placar unânime de 5 votos a 0, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou a prisão dos três suspeitos de arquitetar e ordenar o assassinato da vereadora. As detenções têm caráter preventivo, ou seja, não têm data para terminar.
Na terça-feira (26) o relator do caso na CCJ, Darci de Matos (PSD-SC), apresentou parecer favorável à manutenção da detenção do o parlamentar. A votação sobre a chancela da Câmara à prisão do deputado Chiquinho Brazão só ocorrerá esta semana se o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chamar o caso diretamente ao plenário, caso o colegiado não emita posição até o prazo de 72 horas a partir do recebimento da notificação do Supremo. Ele só poderá fazer isso na quinta-feira (28), quando o prazo se encerra. Caso Lira não faça isso, a votação pode ficar para abril, por conta do feriado da Semana Santa.