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Ibaneis descarta reajuste salarial em meio a greve de professores e paralisação de enfermeiros

Governador diz que só haverá aumento em 2026, com equilíbrio fiscal; para ele, movimentos têm motivação política

O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou, nesta quarta-feira (11), que o Governo do Distrito Federal (GDF) “não vai avançar em nenhuma pauta de reajuste salarial neste momento”. A declaração do chefe do Executivo ocorre em meio à greve, que já dura 10 dias, de professores e orientadores educacionais da rede pública do DF, e à recente paralisação dos enfermeiros.

“Já deixei claro que não vamos avançar em nenhuma pauta de reajuste salarial neste momento. O DF precisa manter o equilíbrio fiscal, ao contrário do descontrole que vemos no governo federal. Reajuste só no próximo ano, com as contas equilibradas e de forma sustentável”, defendeu o governador durante 2º Brasília Summit, organizado pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais.

Ibaneis Rocha voltou a dizer que as categorias já foram contempladas recentemente com reajustes salariais.

“Desde o início do meu mandato, afirmei que não governaria para sindicatos, mas para a população. Nossa prioridade é quem mais precisa; é a infraestrutura da cidade. Dentro das possibilidades, já fizemos reajustes. O último acordo com os professores foi fechado após a greve de 2023, e ainda está em vigor até 2026 – e mesmo assim eles já paralisaram novamente”, prosseguiu o titular do Palácio do Planalto.

Para o governador, tanto a greve dos educadores quanto a paralisação dos profissionais de saúde têm motivação política. “Sabemos que este é um ano pré-eleitoral, e é natural que haja várias greves, já que os sindicatos aqui são comandados pela esquerda. Mas temos tranquilidade. O canal de diálogo segue aberto com o secretário Ney Ferraz, a Secretaria de Educação e a Casa Civil. No entanto, aumento salarial este ano não haverá”, disse.

“A lógica é a mesma para a paralisação dos enfermeiros. Tenho pena, porque são duas áreas em que a população sofre mais. Mas o direito de greve é constitucional. No caso dos professores, a greve foi considerada ilegal e abusiva. Vamos cortar o ponto e quero ver quantos dias aguentam. Seguiremos todas as medidas aprovadas pela Justiça até o fim.”

Anderson Torres

Na ocasião, o governador foi questionado por jornalistas sobre o depoimento do ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres, nessa terça-feira (10), junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que apura tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O chefe do Executivo disse ter conhecimento do plano de ação citado por Torres e voltou a reconhecer que houve falha na execução do mesmo no dia 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram atacadas por manifestantes.

“Isso está mais que comprovado – tanto que boa parte da cúpula da PMDF está presa há dois anos. O ministro Alexandre certamente analisou o plano e a execução. Houve falhas, sim. Agora, a quem cabe essa responsabilidade é o que o STF ainda vai decidir”, ponderou o emedebista.

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