A cidade de São Paulo receberá um dos eventos mais aguardados do mundo das artes: a 20ª edição da SP-Arte, de 3 a 7 de abril. Entre os expositores, a brasiliense Referência Galeria de Arte promete apresentar um acervo diversificado e representativo da produção artística brasileira.
O evento acontece no Pavilhão da Bienal de São Paulo, no Parque do Ibirapuera, e a Referência Galeria de Arte estará no estande G-08, Piso Superior, com uma mostra expressiva de seu acervo. Fundada há 28 anos, a galeria possui obras que abrangem diversas linguagens, técnicas e temas, proporcionando aos visitantes uma visão abrangente da produção das artes visuais brasileiras nas últimas décadas.
“Uma das principais características da Referência é seu acervo criado ao longo de 28 anos de atuação no mercado nacional. A multiplicidade de linguagens, técnicas e temas presentes no acervo da galeria, formado tanto por obras de artistas representados como adquiridas, proporcionará aos visitantes do estande um panorama da produção das artes visuais brasileiras dos últimos 40 anos, como as obras de Rubem Valentim, artista que morou em Brasília e se relacionou de forma intensa com a cidade e seus contemporâneos”, afirma Onice Oliveira, responsável pelo galeria.
Destaques do Acervo
Entre os destaques do estande da Referência Galeria de Arte, destacam-se três pinturas de Rubem Valentim, conhecido por sua intensa relação com Brasília e sua influência na arte brasileira. Além disso, obras de artistas como Claudio Tozzi, Carlos Vergara, Gu da Cei, Clarice Gonçalves e Galeno estarão em exposição, oferecendo uma variedade de estilos e abordagens.
A galeria de Brasília participará do programa de performance da SP-Arte com uma apresentação exclusiva da artista visual Samantha Canovas. Intitulada “Enquanto caminha carrega a pedra 2”, a performance acontecerá na sexta-feira (5), das 17h às 19h. Samantha Canovas atravessará o Pavilhão da Bienal, arrastando duas pedras de aproximadamente 20 kg cada, na cauda de um vestido de linho branco por ela produzido.
A performance faz parte da série “Resistências”, que busca explorar o tensionamento entre as forças do tecido em relação às pedras e do corpo feminino condicionado historicamente a suportar.