Brasília começou o seu dia festivo com uma triste notícia que atravessou continentes. A celebração dos 65 anos da cidade tão sonhada rapidamente se transformou em algo maior: não apenas uma missa de aniversário, mas um rito de despedida. Na Catedral Metropolitana, onde concreto e luz se entrelaçam em oração, centenas de fiéis se reuniram para comemorar a data em que a capital do país completou mais um ciclo — e, ao mesmo tempo, dar adeus a uma das vozes mais humanas do século.

Foto: Renato Alves/ Agência Brasília

Foto: Rayra Paiva
Na madrugada, em Roma, partia o papa Francisco — o primeiro pontífice sul-americano, o argentino Jorge Mario Bergoglio que dedicou a sua vida à fé. Aos 88 anos, não resistiu às complicações de uma pneumonia que o vinha debilitando. Sua morte ressoou como um baque sereno. Um fim que, embora anunciado aos poucos pela fragilidade visível dos últimos meses, ainda assim surpreendeu o mundo.

Foto: Renato Alves/ Agência Brasília
Francisco encerrou uma jornada marcada por gestos de ternura, palavras de conciliação e um firme compromisso com os marginalizados. Sua figura serena e revolucionária foi lembrada com carinho pelo arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa, que presidiu a cerimônia na Catedral. Suas palavras e orações pela continuidade de um legado de coragem e amor conduziram a manhã desta segunda-feira (21).

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Presentes na missa, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha — que conheceram o pontífice pessoalmente e fizeram, em duas ocasiões, visitas oficiais ao Vaticano —, além da vice Celina Leão, prestaram homenagens e lamentaram a morte do papa que fez história.

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Foto: Renato Alves/ Agência Brasília