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Escola do Parque da Cidade/Proem desenvolve projeto em conjunto com o MPDFT

Objetivo é desenvolver valores como empatia, gentileza, honestidade e altruísmo
A ação Caixa de Ferramentas, aplicada na Escola do Parque da Cidade/Proem, na 909 Sul, integra o projeto Na Moral, criado pelo MPDFT
A ação Caixa de Ferramentas, aplicada na Escola do Parque da Cidade/Proem, na 909 Sul, integra o projeto Na Moral, criado pelo MPDFT. Foto: Divulgação

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Valores como empatia, gentileza, honestidade e altruísmo são alguns dos conceitos trabalhados pela “Caixa de Ferramentas”, aplicada na Escola do Parque da Cidade/Proem, na 909 Sul. A ação integra o projeto “Na Moral”, criado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e que está sendo desenvolvido em 78 escolas do Distrito Federal.

Como componente curricular da grade da escola, que atua em horário integral, todos os alunos recebem 40 horas semanais de lições ligadas às missões do projeto do MPDFT, que têm como objetivo desenvolver a cidadania plena dos menores. O Proem é uma escola de natureza especial, pois recebe alunos de todo Distrito Federal que, por algum motivo, foram expostos a situações de risco.

Na última quarta-feira (29), alunos e professores desenvolveram o chamado “Dia D”, quando o “Na Moral” é apresentado para toda a comunidade escolar, na presença das famílias e de autoridades como a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e Luciana Asper, promotora de Justiça.

Valores éticos e morais são trabalhados junto aos estudantes da escola
Valores éticos e morais são trabalhados junto aos estudantes da escola. Foto: Divulgação

Para o professor e coordenador do “Na Moral” na escola, Peterson Couto Araújo, o projeto mostra o lado positivo das situações. “Levamos exemplos de como aplicar valores como honestidade não só dentro da escola, mas na vida cotidiana também”, ressalta o educador.

Além do equipamento “Caixa de Ferramentas”, que trabalha valores, o projeto também possui o exercício do “Baralho da Integridade”, que aborda questões relacionadas a corrupção.

“Uma das atividades do baralho mostra a situação em que um fornecedor do governo superfatura um contrato, mas doa todo o superfaturamento para uma ONG. Trabalhamos com os alunos que algumas situações que parecem, por um lado, ter benefícios, podem, por outro, ser prejudiciais”, explica o professor, que ressalta que “o mais desafiador do Na Moral é mostrar esse confronto com a realidade”.

O projeto do Ministério Público do DF é fracionado em missões. Dentro delas, os alunos do Proem já criaram um grupo de personagens, que recebeu o nome de “Liga da Integridade”. Todos são baseados no contexto da escola. A personagem Noa representa os professores; Luna, as mulheres; Martinha, a funcionária da secretaria; Cristia, a professora de artes; Cris, a coordenação; Fabion, os alunos venezuelanos; e Borboletinha, a professora Claudia, do departamento de integração dos recém-chegados.

Para as próximas missões, o Proem pretende instalar um mercado pegue-pague, onde os produtos ficarão expostos sem que ninguém esteja vigiando. O aluno pega o produto e deixa o dinheiro no caixa por conta própria. Ainda estão programados a visita a uma instituição de caridade, sarau e uma atividade que reflita em melhoria estrutural na escola, ainda a ser discutida com os próprios alunos, após pesquisa de opinião.

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