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Entenda os significados das cores das placas de Brasília

Arquiteto Danilo Barbosa | Foto: Vinícius de Melo/ Agência Brasília

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As placas de Brasília são além de um ícone da cidade, são muito organizadas e sempre é possível navegar pela cidade por elas seguindo a lógica de um plano cartesiano, mas elas se divergem nas cores, quais as diferenças? Para começar, as placas da cidade têm 3 cores diferentes, e cada cor tem um significado em relação a direção ou a local.

As verdes talvez são as mais comuns, pois elas significam a direção que a pessoa deseja ir, então estão presentes ao lado das vias asfaltadas e normalmente acompanhadas por setas de sinalização. As azuis são as que indicam o lugar em que está, não são acompanhadas por setas de indicação, então elas normalmente estão presentes nas superquadras. As placas brancas são explicativas, elas informam opções de caminho para se chegar a uma outra cidade ou região.

Já as placas de cor marrom são aquelas que indicam um ponto turístico da cidade. O sistema de cores foi criado no final dos anos 70, pelo arquiteto e designer Danilo Barbosa e, desde 2012 está presente no acervo permanente do Museu da Arte Moderna (MoMA) em Nova York, nos Estados Unidos. O modelo foi implementado de uma maneira mais simples, todas as 400 pranchas foram feitas à mão.

“Na época, toda sinalização que existia em Brasília era bastante deficiente nesse aspecto. Com pouca legibilidade, as fontes bastante inadequadas para a sinalização (…). Existiam placas metálicas implantadas pelos órgãos de trânsito, o próprio DER, o próprio Detran, que implantavam, mas não existia uma padronização”, afirma Danilo.

Além das cores, as placas também têm a presença das já citadas setas e cada tipo também tem seu significado, como a seta retilínea, que orienta os motoristas para a direção de uma via que surgirá após a placa. A seta inclinada é um reforço para os motoristas. Ela aponta para uma via que está antes da placa.