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Embaixada da Hungria demite dois funcionários após polêmica com Bolsonaro

Não há confirmação que as demissões estejam ligadas ao vazamento das imagens
Imagens do Bolsonaro na Embaixada da Hungria foram divulgadas semana passada | Foto: Divulgação/ The New York Times
Imagens do Bolsonaro na Embaixada da Hungria foram divulgadas semana passada | Foto: Divulgação/ The New York Times

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A Embaixada da Hungria no Brasil, que fica situada em Brasília, demitiu dois funcionários dias após vazar imagens do ex-presidente Jair Bolsonaro hospedado no local. O fato aconteceu quatro dias depois da Polícia Federal (PF) reter seu passaporte, o que colocou em dúvida se a estadia dele na repartição diplomática seria para pedir asilo político. Os vídeos foram divulgados pelo jornal norte-americano The New York Times.

Na semana em que as imagens foram divulgadas, Bolsonaro negou as acusações de fuga.  A defesa do ex-presidente, representada pelos advogados Paulo Amador Cunha Bueno e Fabio Wajngarten, argumentou que a presença dele na embaixada não se deu por receio de detenção, mas sim por motivos estratégicos e pela amizade que Bolsonaro mantém com o embaixador Viktor Orbán.

“Diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga”, informou o documento remetido ao STF.

O GPS Brasília entrou em contato com a embaixada da Hungria e confirmou o desligamento dos dois funcionários. No entanto, não foi informado o real motivo da decisão.

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