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Bolsonaro nega a Moraes tentativa de fuga durante estada em embaixada

Defesa afirmou que ex-presidente destaca a relação política com primeiro-ministro húngaro
Bolsonaro em conversa com o embaixador húngaro, Miklós Halmai, dentro da embaixada da Hungria no Brasil | Foto: New York TimesBolsonaro em conversa com o embaixador húngaro, Miklós Halmai, dentro da embaixada da Hungria no Brasil | Foto: New York Times
Bolsonaro em conversa com o embaixador húngaro, Miklós Halmai, dentro da embaixada da Hungria no Brasil | Foto: New York Times

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Na resposta enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou qualquer temor de prisão e reiterou que não procurou asilo na embaixada da Hungria, em Brasília.

A defesa de Bolsonaro, representada pelos advogados Paulo Amador Cunha Bueno e Fabio Wajngarten, argumentou que a presença do ex-presidente na embaixada se deu por motivos estratégicos, e não por receio de detenção.

A resposta foi uma determinação de Moraes após o jornal americano “The New York Times” reportar o episódio, que gerou especulações sobre uma suposta tentativa de fuga. No entanto, a defesa de Bolsonaro destacou que, diante das medidas cautelares já impostas pela Polícia Federal no dia 8 de fevereiro, não havia motivos para acreditar que ele seria preso.

Além disso, os advogados salientaram a proximidade política entre Bolsonaro e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, ressaltando que o ex-presidente sempre manteve uma agenda política alinhada com questões estratégicas do setor conservador. A relação entre Bolsonaro e Orbán foi evidenciada pela defesa, que mencionou a presença do líder húngaro na posse de Bolsonaro, em 2019.

O advogados destacaram que Bolsonaro sempre colaborou com as autoridades, comparecendo a todos os eventos dos quais foi intimado e informando ao STF sobre suas viagens ao exterior. A defesa reafirmou que a estadia na embaixada da Hungria não teve qualquer intenção de buscar asilo ou fugir da Justiça brasileira.