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Do Conca ao Bilisco: uma conversa com o chef Diego Badra

Ao GPS, Diego contou sobre o começo de seu primeiro empreendimento e sobre o nascimento do Bar de Belisco
Foto: Facundo Fotografia
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A teoria de que é possível uma paixão transformar-se em uma profissão pode ser comprovada por Diego Badra. O jovem herdou de seus familiares o gosto pela cozinha e, depois de se formar em turismo, uma nova porta se abriu em sua vida e a mudou por completo: o curso de gastronomia do IESB

“Cozinhar sempre foi algo muito presente na minha casa, com a minha família. Eu fazia com minha mãe, meu tio, meu avô”, conta em conversa com o GPS. 

Ao sair da universidade, a prática em restaurantes da cidade contribuiu para o aperfeiçoamento do trabalho de Diego e, o mais importante, foi o ponto de partida para a criação do seu primeiro empreendimento próprio, o famoso Conca

Na 413 Norte, o espaço pode ser definido como uma “casa de laboratório”. Antes de ser um restaurante, é uma cozinha livre para o processo de criação de todos os envolvidos. “O Conca foi criado para que eu pudesse trabalhar o conceito que eu sempre quis”, afirma Diego.

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por lɐuıɓıɹO ɐɥuızoƆ | ∀ƆNOƆ (@concacozinhaoriginal)

Fine dining de forma descomplicada, em um ambiente casual e com tíquete médio acessível foi o casamento perfeito que resultou no sucesso do restaurante. Com o trabalho intenso de pesquisa, o menu era transformado de dois em dois meses, mas sempre pautado na gastronomia brasileira e em ingredientes de biomas do País.

“O objetivo era levar para a mesa de restaurantes os ingredientes que foram esquecidos, com os itens cultivados pelos indígenas e pelos pequenos produtores, ingredientes do cerrado e por aí vai”, compartilha o chef. 

Apesar do grande apreço dos brasilienses pelo Conca, agora, quem passa pelo comércio da 13 Norte se depara com fila de espera para um novo integrante da quadra…

 

Prazer, Bilisco, Bar de Belisco

Por volta de agosto de 2023, Diego resolveu que era hora de mudar o Conca de local, mas sem perder o ponto em que sempre esteve fixado. O motivo de manter o espaço é facilmente compreensível, já que não é qualquer empreendimento que pode ter a vista para o Parque Olhos d’Água com um ambiente ao ar livre.  

Durante uma reunião com um colega de trabalho, ao falar sobre uma nova sessão no cardápio do Conca, a palavra belisco surgiu e Diego vislumbrou seu mais novo empreendimento. Um buteco de comida boa, com itens para comer com a mão. Um local com a vibe do Conca, mas mais simplificado. 

Foto: Cortesia/Facundo Fotografia
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Foto: Cortesia/Facundo Fotografia
Foto: Cortesia/Facundo Fotografia
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A ideia do Bilisco, Bar de Belisco surgiu em dezembro de 2023 e, na segunda de Carnaval deste ano, ele abriu as portas oficialmente. 

Com um cardápio enxuto, mas com comida brasileira de qualidade, já era de se esperar o movimento no local. Croquete de cupim com quiabo, croquete de milho, coxinha, barriga de porco, asinha de frango, almôndega, strogonoff e carne de lata são apenas alguns dos protagonistas do cardápio. 

Na sessão de bebidas, cerveja gelada é uma certeza. Em parceria com o bar Imagina Bar, fixado na 412 Norte, Diego desenvolveu alguns drinks da casa. 

Foto: Cortesia/Facundo Fotografia
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Foto: Cortesia/Facundo Fotografia
Foto: Cortesia/Facundo Fotografia
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Foto: Cortesia/Facundo Fotografia

“As batidinhas têm sido as favoritas dos clientes, mas também temos clássicos, como Rabo de Galo e o Gin Tônica, este preparado com um gin de São Paulo, o Single Fin”, compartilha o chef e proprietário. 

Bares de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte serviram de inspiração para Diego, como o Fiado (BH), o Chanchada (RJ), o De Segunda (SP), e mais alguns. 

 

Mas e o Conca? Acabou? 

Para a felicidade dos brasilienses, a casa não sairá do mapa, ela apenas mudará de lugar. Ainda em 2024, o Conca volta à ativa. 

“Estamos fazendo um trabalho de planejamento. Queremos mudar o formato do negócio, mas continuar com a pegada do menu degustação, com a busca de ingredientes brasileiros esquecidos. Ainda será um projeto que busca trabalhar com os pequenos produtores e com a gastronomia mais técnica”, revela Diego.