Serviço diário realizado por equipes do Detran-DF, e que tem como objetivo a segurança e educação para o trânsito, a instalação ou substituição de placas segue um roteiro que passa por todas as regiões administrativas. Ao longo de 2022, foram cerca de 5 mil placas de trânsito novas na capital. Neste ano, já são quase mil – 525 implantadas e 459 substituídas.
Um dos locais que recebeu placas novas foi a Quadra 514 Sul. No total, quatro. Ao longo da via W4 Sul, duas vagas – uma preferencial para idosos e outra para deficientes físicos – contam agora com a sinalização vertical. Além delas, duas faixas de pedestres da via receberam placas indicativas amarelas. Um aviso para os motoristas com o “pé pesado” que muitas vezes ignoram a faixa.
Uma equipe com cinco operários executou toda a ação – desde a perfuração no solo ou em calçadas, até a colocação da placa no lugar pré-determinado pela Engenharia de Trânsito do órgão. A comunidade, normalmente curiosa, costuma agradecer o serviço dos técnicos.
“A obra de requalificação da W3 Sul foi muito importante e aumentou o movimento por aqui. Agora, faltava essa sinalização tanto nas faixas, quanto no novo estacionamento. Que bom que chegou”, adianta o síndico de um dos prédios da quadra, Paulo Melo.
O relojoeiro Carlos Assis, 70, tem uma banca na W4 Sul há mais de 30 anos e conhece bem a região. Para ele, as novas placas trarão mais segurança para moradores, usuários do comércio e também auxiliam o trabalho do Detran. “Temos aqui um instituto que atende a crianças especiais e muitas famílias atravessando. A placa é essencial para a segurança de todos”, diz. “E, para o Detran, fica mais fácil fiscalizar e multar. Não dá para alegar que não viu uma placa como essa”, observa.
Servidores da engenharia de trânsito fazem um mapeamento dos locais de instalação das placas. O Detran recebe ainda diversos pedidos via Ouvidoria, mas o vandalismo nos equipamentos, infelizmente, ainda é comum. “Temos um índice alto de placas pichadas, amassadas de propósito ou até mesmo com marcas de tiro. Algumas tentamos reciclá-las mas, em alguns casos, é necessária a troca”, afirma o chefe do Núcleo de Sinalização Estatigráfica do órgão, Rodrigo Pires.
Outras são substituídas devido ao envelhecimento ou a avarias decorrentes de acidentes com veículos. Pires lembra que a demanda é altíssima, mas que o trabalho não para. “São 14 mil km de vias urbanas pelo DF, mas as equipes rodam todas as RAs de acordo com o cronograma e sempre ouvindo a comunidade”, finaliza.