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Desembargador paranaense une ações de PT e PL contra Sérgio Moro

O desembargador Mário Helton Jorge, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, decidiu unir as ações em que o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, pedem a cassação do mandato do senador Sérgio Moro (União Brasil). O magistrado viu conexão entre as imputações das legendas ao ex-juiz da Operação Lava Jato e ex-ministro da Justiça – suposto abuso de poder econômico e caixa 2.

 

Com a decisão, assinada nesta terça-feira (13), as ações tramitam em conjunto, seguindo parecer do Ministério Público Eleitoral. Os processos também têm como alvo os suplentes de Moro, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra. A defesa da chapa nega todas as imputações.

 

Em seu despacho, o desembargador Mário Helton Jorge organizou e deu andamento aos processos. Ele determinou diligências. As provas colhidas em cada uma das apurações podem ser compartilhadas. Acolhendo pedidos do PL e do PT, Mário Helton Jorge mandou requisitar informações sobre Moro junto aos diretórios nacional e paranaense do Podemos e do União Brasil.

 

O desembargador eleitoral já sinalizou que, após a reunião de tais documentos, serão adotadas providências para depoimento em juízo das testemunhas listadas pelo PL e pelo PT e também as que foram arroladas pela defesa do senador.

 

Os advogados de Moro apontaram, por hora, apenas uma testemunha em ambas as ações: o ex-deputado Deltan Dallagnol, cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral sob alegação de suposta ‘fraude à Lei da Ficha Limpa para poder se candidatar no pleito de 2022.

 

O desembargador despachou nas ações impetradas contra Moro uma semana após a Câmara dos Deputados confirmar a cassação do ex-procurador que chefiou a força-tarefa da Lava Jato no Paraná. A cassação de Deltan gerou burburinho em Brasília sobre o risco do ex-juiz também perder o mandato.

 

Mário Jorge negou pedidos de diligências dos partidos de Lula e Bolsonaro, a começar pela expedição de mandado de busca e apreensão contra Moro, inclusive com o recolhimento do celular do parlamentar, além de quebra de seus sigilos telemático, bancário e fiscal.

 

Em meio ao pleito de 2022, a Justiça Eleitoral chegou a determinar busca no apartamento do ex-juiz, para apreender material de campanha. O imóvel foi listado como comitê eleitoral

 

Na ação em tramitação no TRE, o PL sustenta que a pré-campanha de Moro foi irregular e causou desequilíbrio eleitoral, desde o momento em que o senador divulgou sua filiação ao Podemos e a pré-candidatura ao cargo de presidente da República, até ele ser eleito pelo União Brasil ao Senado pelo Paraná.

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