Redação GPS Os pais de pets sabem o quanto é agoniante ver seus bichinhos sofrendo com coceiras recorrentes. A dermatite em cachorros está entre os problemas de pele que atingem cerca de 30% dos animais e, assim como qualquer outra doença, merece total atenção por parte dos tutores.
A dermatite nada mais é do que uma infecção ou inflamação na pele e pode surgir por diversos motivos, como genética, bactérias, ácaros, processos alérgicos, alimentação e até alterações hormonais. De acordo com a veterinária Ludmilla Huming, os primeiros sinais variam.
“Os sintomas incluem lambedura de pata, vermelhidão em algumas partes do corpo, espinhas dispersas, diarréia e por aí vai”, afirma a veterinária.
Mas e quanto ao tratamento? Segundo Ludmilla, as intervenções variam entre uso de pomadas, comprimidos, injeções, loções, alimentação, vacinas e banhos periódicos. “Para aliviar os casos de dermatite, eu preconizo sempre pela medicina veterinária preventiva, ou seja, não esperar o pet apresentar algum sintoma para levá-lo ao especialista. As consultas periódicas são de extrema importância”.
Se não tratada, essa enfermidade pode gerar complicações. Entre as situações que podem ser desencadeadas estão pele mais espessa, otite crônica e perda da audição, úlcera de córnea e cegueira, ferida crônica, escurecimento da pele, problemas hormonais e por aí vai.
A dermatite canina apresenta diversas variantes e pode resultar em alterações muito complexas, mas, com acompanhamento médico, há possibilidade de cura ou controle.
