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Transtorno bipolar: doença apresenta duas fases distintas; entenda

Mais de 140 milhões de pessoas no mundo sofrem de transtorno bipolar, de acordo com dados recentes da OMS
Foto: Unsplash
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Muita desinformação cerca o transtorno bipolar. A doença vai muito além de uma mudança de humor repentina. Para aumentar a conscientização da população sobre o assunto, 30 de março é marcado pelo Dia do Transtorno Bipolar. 

Mais de 140 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de transtorno bipolar, de acordo com dados recentes da OMS (Organização Mundial da Saúde).

De acordo com Ariel Lipman, médico psiquiatra e diretor da SIG – Residência Terapêutica, o transtorno é uma doença psiquiátrica de caráter crônico e incurável, que diminui consideravelmente a qualidade de vida do paciente.

“É uma doença que consiste na apresentação de duas fases distintas, sendo uma fase depressiva e outra fase que chamamos de maníaca, que é um momento de euforia”, explica o médico. “Além dessas duas fases, a pessoa pode também ter a fase de normalidade”, completa.

Muito se fala sobre a causa do problema. Segundo o médico, provavelmente existam fatores ambientais que participam do processo, mas também há um padrão familiar no aparecimento.

É também muito provável, segundo Ariel, que a pessoa nasça com a predisposição da doença, mas não dá para saber quando exatamente ela irá se manifestar. “Costuma ser uma doença de adultos jovens, então a fase de 15 a 35 anos é a de maior incidência da apresentação da primeira crise”, explica.

Apesar de não haver nenhum exame específico para definir se o paciente apresenta ou não o transtorno bipolar, o diagnóstico é feito por meio de uma avaliação clínica. 

Sobre o tratamento, o médico afirma: “a gente tem medicamentos que conseguem trazer um bom resultado, com o espaçamento de crise, controle parcial ou até mesmo controle total da crise, ou então, mesmo que ela venha a ocorrer, vem de forma menos intensas e menos duradouras, mais breves”, explica. “Além da medicação, a psicoterapia também pode ajudar, entre outras práticas que sempre são saudáveis para a saúde mental, como atividade física, psicoeducação”. 

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