Diferente da era em que monarquias eram as grandes detentoras do poder político de um país, hoje, famílias reais são responsáveis, em grande parte, pela estabilidade e identidade nacional de um país. Com histórias fortes por perdurar até hoje, engana-se quem pensa que monarquia só existe no Reino Unido com a família Windsor, na Espanha, Japão, Suécia, Dinamarca e Bélgica, também existem esse sistema, além de mais outras 37 espalhadas de Norte a Sul.
Houve, no entanto, mudanças significativas e boa parte das pessoas que participam de família reais, agora, tem papéis mais cerimoniais. Ainda assim, são sempre alvo de atenção midiática, além de estar no imaginário das pessoas como assuntos interessantes para se ler ou abordar.
1. Reino Unido
A monarquia britânica é uma das mais antigas e icônicas do mundo. Atualmente, o Rei Charlles ocupa o trono desde 2022, apesar de ter sido coroado maio deste ano. O poder político da monarquia é amplamente reduzido, mas, ainda assim, esta é a família real que desfruta da maior popularidade do mundo. Os Windsors desempenham um papel simbólico crucial na cultura e identidades britânicas.
2. Espanha
A monarquia espanhola foi restaurada após a ditadura de Francisco Franco. O Rei Felipe VI é o atual chefe de estado espanhol, mas desempenha um papel cerimonial e representativo no país, já que o presidente do país, que dá a organização político-econômico, é Pedro Sánchez. Ao lado do rei, uma das rainhas mais belas da contemporaneidade, a rainha Letizia Ortiz Rocasolano. A família real da Espanha é vista como um símbolo de unidade e coesão nacional, mas também é envolvida em diversas polêmicas e, na maioria das vezes, lembrada por isso.
3. Japão
O Japão é governado por uma monarquia imperial, sendo uma das mais antigas do mundo. O imperador japonês, Naruhito, é unanimidade que o imperador japonês é símbolo de unidade para os japoneses. Extremamente discretos, a monarquia do Japão também é um símbolo de força e história no país oriental. Também tem, no entanto, um papel meramente cerimonial e é visto como guardião da cultura japonesa.
Inclusive, em 2021, a princesa Mako decidiu sair da linhagem da família real para casar-se com um plebeu. A notícia criou certo alvoroço, mas o tio de Mako manteve a postura e esperou o caso abafar.
4. Jordânia
A Jordânia possui uma monarquia constitucional com o rei Abedalá II no trono. Diferente de outros países, o Poder Executivo está nas mãos do rei, ou seja, é eles quem executa e veja leis, tem o poder moderador de suspender ou dissolver o parlamento, e encurtar ou alongar o prazo de sessão. Há, no entanto, uma proporção, sendo que um veto do rei pode ser substituído pelo voto de dois terços das duas casas do parlamento.
A família descende do bisavô do islâmico profeta Maomé.
5. Países Baixos
Assim como no Reino Unido, os Países Baixos são uma democracia parlamentar. No poder político está o primeiro-ministro Mark Rutte, mas o rei Guilherme-Alexandre e sua família seguem a linha real desde 1815. Assim como o do país vizinho, tem toda uma história em volta da família real holandesa que é bem aceita pelo público principalmente pelo engajamento em questões sociais e humanitárias.
Máxima Zorreguieta, de 41 anos, a rainha consorte, no entanto, é argentina. É a primeira latino-americana na linhagem da família.
6. Suécia
Por aqui vale a pena começar falando da rainha Silvia Renata Sommerlath, que é filha de uma brasileira com um alemão. Casa com o rei Carl XVI Gustaf, Silvia e a família formam uma das monarquias mais antigas da Europa. Mais uma vez, é uma família real que participa de eventos cerimoniais, mas sem poder político sobre o país.
7. Noruega
O Rei Harald V foi o primeiro a nasceu em terras norueguesas, isso porque devido a união com a Dinamarca e depois com a Suécia, a Noruega como país independente é uma história relativamente recente, sendo o marco realizado em 1905. O monarca, no entanto, ainda com poucos anos de vida precisou sair do país após a invasão dos nazistas, em 1940, e acabou crescendo em diversos outros lugares do mundo.
Ele é casado com Sônia Haraldsen e é conhecido por ser um atleta e amar esportes, gosto que descobriu de forma mais forte enquanto estudava na Oxford. Mais do que atleta, inclusive, ele já participou das Olimpíadas. Em 1964 levou a bandeira de seu país nos jogos mundiais e participou ainda da comeptição com sede na Cidade do México, em 1968, e em Munique, em 1972.