O enterro de Juliano Costa Couto, ex-presidente da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), foi marcado por emoção e saudade nesta segunda-feira (29), no cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Aos 51 anos, o advogado, filho do ex-governador Ronaldo Costa Couto e Virgínia, faleceu no domingo (28), após uma batalha contra um câncer no intestino.
“Ele era uma pessoa muito querida, sorriso o tempo todo, alegre e feliz, parceiro de seus amigos todos. É uma perda muito grande. Ele sempre foi um advogado muito esforçado, muito querido em toda a cidade, todo mundo gostava do trabalho que ele desenvolvia. Então tem um legado muito importante para todos nós, apenas foi tão cedo”, lamentou o governador Ibaneis Rocha (MDB), que decretou luto oficial por três dias.
Juliano Costa Couto, também professor universitário, teve uma passagem marcante na presidência da OAB-DF entre 2016 e 2018. Além disso, era sócio-fundador do escritório de advocacia Costa Couto Advogados, onde se dedicava à defesa dos direitos fundamentais. Mestre em Direito Constitucional e Processo Constitucional, e pós-graduado em Processo Civil, era reconhecido como uma figura emblemática no cenário jurídico.
“Acho que o Juliano representa muito o que a Ordem representa para o Brasil e para o DF. Um homem íntegro, honrado, amigo de todos, sempre com um sorriso fácil no rosto, um homem do diálogo, da democracia, então é de uma família maravilhosa. Eu acho que ele deixa uma lacuna aí para nós, mas principalmente deixa um legado para o Distrito Federal, né, honrá-lo aqui com esse luto oficial. Foi um gesto do nosso governador Ibaneis, que também é oriundo da Ordem, mas acho que toda a cidade, não só os advogados, sentiram essa perda”, afirmou a vice-governadora Celina Leão (PP).
Admirador do pai, o histórico Ronaldo Costa Couto, Juliano deixou sua marca como defensor da paz, entendimento e diálogo. O empresário e ex-senador Paulo Octávio destacou que o legado deixado por Juliano é de uma pessoa extraordinária, que será lembrada por sua competência e amor às pessoas.
“Perdemos um grande brasileiro, perdemos um excelente ex-presidente da OAB, um advogado competente, mas a principal característica do Juliano é o seu amor às pessoas, sempre promovendo a paz, o entendimento, o diálogo. Ele foi uma pessoa extraordinária, por isso que hoje nós encontramos milhares de pessoas de todos os cantos da EF, de todas as cidades aqui, vindo dar um abraço final no Juliano e na sua família. É lamentável, é uma perda irreparável, meus sentimentos mesmo, o Brasília hoje perde um grande cidadão”, frisou.