Faixa etária é a que registra maior número de casos de infecção e óbito por dengue no país
vacina
Fabricante de vacina contra a dengue decide limitar fornecimento à rede privada
Ordem de laboratório japonês é priorizar o SUS no fornecimento do imunizante
Procura por vacina da dengue cresce 200% em rede de farmácias
O imunizante está disponível para a venda desde agosto de 2023
Vacina contra a dengue na rede pública chegará primeiro no DF
A imunização começa neste mês de fevereiro e terá como público-alvo mais de 170 mil crianças de 10 a 14 anos
Anvisa: Butantan deve pedir registro de nova vacina contra a dengue até julho
Resultados da fase 3 dos testes mostram 79,6% de eficácia geral
Ministério da Saúde prioriza o DF na distribuição de vacinas contra a dengue
Decisão ocorre pela crise vivida na capital federal pelo aumento de casos da doença
‘Aedes aegypti veio para ficar’, alerta infectologista que descobriu a zika no Brasil
Antonio Bandeira aposta em vacina e pesquisas nacionais como saída para enfrentar a dengue
SUS começa a vacinar contra a dengue em fevereiro. Saiba onde
Vacinas serão aplicadas inicialmente em 521 municípios de 16 estados e no DF
O que se sabe sobre a vacina contra a dengue no SUS
Imunizante Qdenga, produzido pelo laboratório japonês Takeda, foi aprovado em comissão técnica
Primeira remessa com 750 mil doses da vacina contra a dengue chega ao Brasil
Imunizante deve começar a ser distribuído pelo SUS a partir de fevereiro
Calendário de rotina infantil agora tem vacina contra a covid-19
Inclusão visa proteger crianças de desenvolverem casos graves da doença. Esquema é composto por três doses
Vacinação contra dengue vai priorizar faixa etária de 6 a 16 anos
Previsão é iniciar imunização em fevereiro
Vacina recombinante contra covid-19 é registrada pela Anvisa
Imunizante poderá ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade
Ministério da Saúde incorpora vacina contra a dengue no SUS
Previsão é que sejam entregues 5 milhões de doses em 2024
Congresso derruba veto que regula investigação de falhas na vacinação
Trecho determina que serviços de vacinação têm de “colaborar na investigação de incidentes” envolvendo o antídoto
Programa de vacinação em escolas é aprovado em comissão no Senado
Programa será destinado prioritariamente a alunos da educação infantil e do ensino fundamental
Nobel de Medicina premia responsáveis pela vacina da Covid-19
A expectativa é de que, no futuro, a vacina sirva para outras doenças, como vários tipos de câncer
SUS inclui medicamento pretomanida no tratamento da tuberculose resistente
A estimativa é de redução de 18 para seis meses no tempo de tratamento das pessoas, uma queda de quase 70%
Com alta de casos de covid, GDF convoca população a completar ciclo vacinal
Doses estão disponíveis nas UBSs e nas ações realizadas em escolas, shoppings e feiras para recuar quadros graves da doença
Cobertura vacinal infantil cresce no DF
Brasília está entre as capitais brasileiras em que a cobertura vacinal infantil mais cresceu no último ano, segundo dados da pesquisa Observa Infância. O estudo, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase), avaliou a imunização de crianças com menos de 2 anos em todas as 27 capitais nos quatro imunizantes mais importantes: BCG (tuberculose), poliomielite, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e a MMRV (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
O melhor índice para Brasília é em relação à vacina BCG. A cidade está na segunda posição entre as capitais superando a meta e atingindo 143% de índice de cobertura ao lado de Teresina (PI), Palmas (TO) e Macapá (AP) e ficando atrás apenas das seis capitais que empataram em primeiro lugar, com 150% de cobertura vacinal – Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). No ranking dos outros imunizantes, a capital federal aparece na quarta posição na cobertura da DTP com 72%; em quinto lugar na imunização da poliomielite com 74%; e em oitavo quando se trata do MMRV.
“Desde 2016, a gente vinha observando a queda nas cobertura vacinais, o que é muito ruim porque deixa nosso País com as portas abertas para a entrada de doenças preveníveis com a vacinação. Após a pandemia, estamos observando o crescimento da cobertura vacinal. Já podemos dizer que 2022 e 2023 têm sido anos bem melhores que 2021”, avalia a gerente substituta da Rede de Frio do Distrito Federal, Karine Castro.
Os dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) corroboram com a pesquisa Observa Infância. Entre janeiro e março de 2023, Brasília ultrapassou novamente a meta da BCG com uma cobertura vacinal de 120,3%, o que corresponde a 11.443 doses aplicadas. Já na imunização de pólio a cobertura atingiu 81,5%, com 7.752 doses contabilizadas.
Estratégias
O aumento da vacinação entre a população brasiliense é resultado de uma série de esforços do Governo do Distrito Federal (GDF). A principal estratégia tem sido levar os imunizantes até a população. “As ações externas, fora das unidades básicas de saúde (UBSs), têm ajudado a elevar o nosso nível de vacinação. Estamos correndo atrás das pessoas, buscando nas escolas, nos shoppings, nos parques. Temos tido um resultado muito positivo no Zoológico de Brasília”, revela Karine Castro.
O projeto Carro da Vacina, criado em janeiro de 2022, é outra forma de a Secretaria de Saúde ampliar o acesso à imunização. “O Carro da Vacina percorre várias localidades e bairros exatamente nessa mesma tentativa de levar a vacina até o cidadão para conseguirmos aumentar a nossa cobertura vacinal”, acrescenta.
Outro método adotado é a aposta em campanhas. Atualmente, o DF participa do Movimento Nacional pela Vacinação com a multivacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos, que vai até este sábado (9). “O foco é a atualização da caderneta vacinal dos menores de 15 anos, mas não estamos perdendo a oportunidade de imunizar a família toda. Todas as categorias estão sendo beneficiadas com a imunização”, conta.
Manter a cobertura vacinal da cidade alta é uma forma que o governo tem de prevenir doenças e diminuir hospitalizações e mortes. “Há 15 anos, o País tinha muita glória com o Programa Nacional de Imunização (PNI), que era reconhecido como um dos melhores do mundo. Sempre tivemos êxito até que passamos por uma desaceleração das metas de cobertura, o que causou o retorno, por exemplo, do sarampo, que estava erradicado desde 2016 e retornou há alguns anos”, afirma a gerente substituta. “Por isso, estamos na tentativa de retomar a cobertura e estamos nesse caminho trabalhando para evitar que as doenças preveníveis por vacina retornem”, defende.
Hoje, a pasta tem se empenhado para melhorar os índices de vacinação de poliomielite, covid-19, influenza e sarampo tanto para crianças quanto para adultos. Todas essas vacinas estão disponíveis nas UBSs e nas ações externas feitas pela Secretaria de Saúde.