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Artigo: “Setembro vermelho: como cuidar do coração dos pets”

Estima-se que mais de **35% dos cães com idade superior a 8 anos possuem algum tipo de doença do coração**. Por isso, ficar atento aos cuidados é essencial para promover o bem-estar e a qualidade de vida do animal.

As doenças cardiovasculares podem ocorrer por diversos motivos como hereditariedade ou idade avançada. Em cachorros de pequeno porte é mais propenso à **insuficiência da valva mitral**, com tosse e dificuldade respiratória. Já nos cães de porte grande, é a cardiomiopatia, com fraqueza e os animais podem desmaiar. Outra doença é a **dirofilariose**, mais conhecida como verme do coração, em que tosse, fraqueza e respiração curta e acelerada podem aparecer.

No caso dos gatos, uma das doenças cardiovasculares mais comuns é a **Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH)**. O diagnóstico desse problema no coração pode ser bem difícil, já que os animais ficam assintomáticos por bastante tempo. No geral, **todas as raças e idades estão vulneráveis**, mas os machos de meia-idade têm mais chances de desencadear o problema.

É imprescindível realizar o diagnóstico precoce para fazer o tratamento adequado. Por isso, **leve o animal ao médico veterinário para exames de rotina e investigue seu histórico familiar**. É importante fazer avaliação cardíaca em animais acima de 7 anos de idade, realizando exames ecocardiograma e eletrocardiograma.

É preciso que o animal tenha uma ração de qualidade para a alimentação. Além disso, o tutor deve estimular atividades físicas, levar o cãozinho para passear todos os dias faz toda a diferença e beneficia os tutores também. Já para os felinos, vale a pena pensar em inserir algumas prateleiras na decoração para eles escalarem e exercitarem o corpo diariamente.

Em muitas doenças cardiovasculares, os sintomas podem ser silenciosos, mas caso o animal apresente algum sinal é preciso ficar alerta. Os mais comuns são: **tosse seca, falta de ar, apatia e indisposição, emagrecimento, desmaios e língua e mucosas roxas**.

Os animais devem ser acompanhados periodicamente por seu veterinário para que doenças cardiovasculares possam ser prevenidas, por meio de consultas e exames, **além das atividades que podem ser incluídas na rotina dos tutores e dos pets**. É preciso que o tutor fique atento ao pet e caso apresente algum sintoma um especialista deve ser procurado para realização de exames.

**Rogério Lopes da Fonseca: médico veterinário à frente do hospital Amparo. Possui mais de 21 anos de experiência atendendo pets. Especializado em Ortopedia e neurologia veterinária, sou membro associado da AOVET Organization.**

![Rogério Fonseca](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Divulgacao_Rogerio_Fonseca_7644727786.jpeg)

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