O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, reagiu, nesta quinta-feira (5), após acusações de assédio publicadas em uma reportagem do portal Metrópoles.
Segundo o colunista Guilherme Amado, autor da matéria, o ministro foi denunciado à organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, por supostos episódios de assédio sexual contra mulheres. A reportagem também cita a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, além de outras mulheres, como supostas vítimas.
Em nota à imprensa, publicada no site oficial da pasta, Almeida refutou com firmeza as alegações, classificando-as como “mentiras” e “denunciação caluniosa”, afirmando que são tentativas de prejudicar sua imagem e apagar as lutas que representa.
“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade”, afirmou o ministro. Ele destacou que as acusações carecem de materialidade e que têm o único objetivo de prejudicá-lo e afetar o avanço de pautas importantes como direitos humanos e igualdade racial.
Silvio Almeida também anunciou que tomará medidas formais para que o caso seja investigado pelas autoridades competentes. “Encaminharei ofícios para a Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Procuradoria-Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso”, declarou.
O ministro também criticou o que considera ser uma campanha para afetar sua imagem como “homem negro em posição de destaque no Poder Público”, ressaltando que “tais difamações não encontrarão par com a realidade”.
Almeida reforçou seu compromisso com a luta pelos direitos das mulheres e pela justiça social. “Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas”, afirmou, destacando que tentativas de distorcer a realidade serão devidamente responsabilizadas.