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Silvio Almeida reforça importância de reconhecimento do racismo estrutural

Em meio a debates acalorados nas redes sociais sobre o conceito de racismo estrutural, o ministro de Diretos Humanos, Silvio Almeida, chamou a atenção, nesta quinta-feira (14), para a importância de compreender a complexidade do problema e a responsabilidade de toda a sociedade no combate a esse crime.

“Vez ou outra, pelos motivos mais inusitados, o conceito de racismo estrutural volta a alimentar debates nas redes sociais. E o que mais me deixa impressionado nas polêmicas não é ver pessoas que nunca estudaram o tema ou que não são da academia distorcerem o conceito, mas o fato de pessoas supostamente estudiosas ou que vêm da academia falarem de algo que evidentemente não conhecem ou de um livro que nunca leram (o meu, no caso)”, afirmou o ministro.

Silvio Almeida ressaltou a importância de não reduzir o racismo a uma questão individual, mas sim entendê-lo como parte de uma estrutura social complexa.

“Pensar o racismo como parte da estrutura não retira a responsabilidade individual sobre a prática de condutas racistas e não é um álibi para racistas. Pelo contrário: entender que o racismo é estrutural, e não um ato isolado de um indivíduo ou de um grupo, nos torna ainda mais responsáveis pelo combate ao racismo e aos racistas”, destacou.

O ministro também alertou para o papel de cada indivíduo no combate ao racismo, que é crime, ressaltando que o silêncio diante desse problema também é uma forma de perpetuá-lo.

“Consciente de que o racismo é parte da estrutura social e, por isso, não necessita apenas de intenção para se manifestar, por mais que calar-se diante diante do racismo não faça do indivíduo moral e/ou juridicamente culpado ou responsável, certamente o silêncio o torna ética e politicamente responsável pela manutenção do racismo”, afirmou.

Por fim, Silvio Almeida enfatizou que a mudança da sociedade em relação ao racismo não se dá apenas através de denúncias ou repúdio moral, mas sim pela adoção de posturas e práticas antirracistas.

“A mudança da sociedade não se faz apenas com denúncias ou com o repúdio moral do racismo: depende, antes de tudo, da tomada de posturas e da adoção de práticas antirracistas”, concluiu o ministro.

 

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