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Bruno Henrique se torna réu por estelionato e manipulação de resultado

Penas somadas podem chegar a 17 anos de reclusão

Justiça do Distrito Federal aceitou, nesta sexta-feira (25/7), a denúncia apresentada pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) contra o atacante Bruno Henrique, do Flamengo. O jogador se tornou réu em um processo que apura manipulação de resultado esportivo. Segundo a acusação, ele teria recebido intencionalmente um cartão amarelo durante partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023, com o objetivo de beneficiar apostadores. As informações são do Metrópoles.

A partir da decisão da 7ª Vara Criminal de Brasília, o atleta passa a responder por manipulação de resultado, estelionato consumado em coautoria e tentativa de estelionato em coautoria (duas vezes). As penas somadas podem chegar a 17 anos de reclusão.

De acordo com os promotores, Bruno Henrique teria sido convencido pelo irmão a cometer uma infração durante o jogo, com o objetivo de receber cartão do árbitro. Ainda conforme a investigação, o jogador comunicou ao irmão que receberia o cartão, e este repassou a informação a amigos e familiares. A Polícia Federal aponta que o último contato do atacante antes do jogo foi uma ligação com o irmão.

A denúncia aponta que, após o vazamento da informação, um grupo de apostadores fez apostas específicas relacionadas ao cartão amarelo do atleta. As apostas foram feitas por contas recém-criadas em diferentes plataformas ou por usuários que alteraram significativamente seus padrões de comportamento.

Segundo o MP, na plataforma Betano, 98% do volume de apostas no âmbito de cartões estava direcionado a BH. Percentuais semelhantes foram identificados em outras casas de apostas, como GaleraBet (95%) e KTO, evidenciando, segundo os investigadores, um padrão incomum e direcionado.

A partida em questão ocorreu em 1º de novembro de 2023, no jogo entre Flamengo e Santos. Na ocasião, Bruno Henrique recebeu um cartão amarelo nos minutos finais da partida e, pouco depois, foi expulso com um vermelho, após discutir com o árbitro.

O MPDFT afirma que os crimes envolvem fraude em resultado esportivo (art. 200 da Lei nº 14.597/2023) e estelionato contra casas de apostas reguladas por cota fixa, conforme previsto na Lei nº 14.790/2023. A denúncia formal foi apresentada em 11 de junho, com base nas investigações conduzidas pela Polícia Federal, que identificou o envolvimento de Bruno Henrique e de outros nove suspeitos.

Nota da defesa

“A denúncia oferecida pelo MPDFT, além de inteiramente insubsistente, é manifestamente aproveitadora, dado o contexto em que oferecida, coincidentemente na mesma data em que divulgada a lista de jogadores inscritos para o Super Mundial de Clubes da FIFA, na qual consta o Sr. Bruno Henrique.

Embora a medida do órgão ministerial seja oportunista, a sua defesa esclarece que as indevidas acusações formuladas serão técnica e imediatamente refutadas no processo.”

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