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Rodrigo Pacheco anuncia apoio a Davi Alcolumbre para presidência do Senado

Eleições para o comando da Casa estão previstas para fevereiro de 2025

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou nesta segunda-feira (4) apoio à candidatura do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) como seu sucessor na presidência da Casa. A eleição está marcada para fevereiro do próximo ano. Outros possíveis candidatos mencionados são os senadores Eliziane Gama (PSD-MA) e Otto Alencar (PSD-BA), que lidera a bancada.

Pacheco ressaltou que sua declaração reflete uma posição “pessoal”. Segundo ele, Alcolumbre teve seu mandato interrompido em 2021 por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou que a reeleição para o cargo não seria permitida sem a mudança de legislatura. “Minha posição de apoio a Davi Alcolumbre é clara e conhecida”, afirmou Pacheco durante o 2º Simpósio da Liberdade Econômica, realizado em Brasília.

O presidente do Senado informou ainda que respeitou a decisão do STF à época, mas entende que Alcolumbre pode disputar a presidência novamente. “Tenho uma preferência pessoal por apoiar Davi Alcolumbre, em reconhecimento a tudo o que construímos e ao apoio firme que ele me ofereceu naquele momento”, acrescentou Pacheco. Ele afirmou, no entanto, que manterá uma postura isenta ao longo do processo de sucessão.

PSD deve discutir apoio 
O PSD, partido de Rodrigo Pacheco, agendou para a próxima terça-feira (12) uma reunião para deliberar sobre o apoio à candidatura de Alcolumbre. A expectativa é que a legenda siga a posição de Pacheco, fortalecendo a aliança entre os dois senadores, que colaboram desde 2021.

No dia 30 de outubro, o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, reuniu-se no Senado para debater o apoio à presidência da Casa. Após mais de duas horas de discussões, o senador Rogério Marinho (PL-RN), ao lado de Flávio Bolsonaro (PL-SP), anunciou que a bancada decidiu apoiar Alcolumbre.

Marinho destacou que os 12 senadores presentes concordaram com a estratégia, visando fortalecer o partido e garantir representatividade nas comissões. Segundo ele, a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca uma gestão que “respeite o tamanho das bancadas”. De acordo com Marinho, a proporcionalidade partidária não tem sido considerada pelo atual presidente do Senado.

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