Pedro Reis Na última semana, a icônica grife italiana Gucci apresentou a terceira parte de sua aclamada série de livros Gucci Prospettive, com o lançamento de Italiane Ancora. Concebida pelo Diretor Criativo Sabato De Sarno, a coleção é uma homenagem à rica herança cultural feminina da Itália e oferece uma reflexão profunda sobre as conexões entre diferentes gerações de mulheres artistas.
O volume, co-curado por Eva Fabbris, diretora do Museu Madre em Nápoles, e Giovanna Manzotti, reúne obras de 40 jovens artistas que dialogam com as de suas musas, figuras culturais femininas italianas que marcaram a arte e a cultura do país. “Pedimos a essas artistas que compartilhassem três nomes de mulheres italianas que influenciaram suas trajetórias criativas”, explica Fabbris.
O resultado é uma coletânea visual e textual que celebra a contribuição histórica das mulheres para as artes, ao mesmo tempo que destaca suas práticas contemporâneas.
Gucci Prospettive 3: Italiane Ancora é uma verdadeira jornada pelas inspirações que moldam a coleção Gucci Spring Summer 2025, homenageando ícones como Dadamaino, Carla Accardi e Matilde Cassani. “Este projeto nos levou a uma viagem surpreendente, impossível de prever”, comenta Sabato De Sarno. “As respostas que recebemos foram poderosas, revelando como essas influências são transmitidas e renovadas ao longo do tempo.”
Dadamaino | Foto: Donata Pizzi
Carla Accardi | Foto: divulgação
A apresentação do livro ocorreu na histórica Livraria Hoepli, em Milão, um dos maiores marcos culturais da cidade, onde uma exposição especial foi montada para amplificar as vozes das artistas envolvidas. De 19 a 21 de setembro, a livraria ainda abrigou uma curadoria de obras de autoras e críticas de arte que tiveram impacto significativo na cultura italiana, aprofundando o diálogo entre arte e moda que define a série Gucci Prospettive.
Desde sua criação, a série de livros da Gucci tem promovido uma fusão única entre moda, arte e cultura. “Gucci Prospettive é uma celebração da criatividade e do legado artístico. É um testemunho da nossa busca constante por novas maneiras de honrar o passado enquanto olhamos para o futuro”, conclui De Sarno.
