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Viver o presente é arma contra ansiedade

Conheça uma das melhores alternativas para contornar os episódios e seus impactos diretos na saúde física e mental

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**Preocupações, tensões, medos exagerados, insônia e falta de controle dos pensamentos** são alguns dos principais sintomas da ansiedade, um transtorno que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) **cresceu em torno de 25% durante os dois últimos anos**, impulsionado principalmente pelo quadro de saúde mundial e todas as incertezas trazidas por ele. Um cenário um tanto quanto preocupante para países como o Brasil, que antes mesmo da crise sanitária, já liderava o ranking global de casos, com **mais de 18 milhões de brasileiros** ansiosos ainda em 2019.

Embora seja considerado um **distúrbio** que demande acompanhamento médico e tratamento, especialmente em casos patológicos, quando limita a realização de **atividades** e tomadas de decisão diárias, as jornadas contínuas de autoconhecimento podem ser bastante benéficas no sentido de entender e aprender a contornar os **gatilhos** responsáveis por desencadear os episódios.

“_Se o passado é uma história escrita lá atrás e o futuro é algo que ainda não aconteceu e foge do nosso controle, ambos não passam de **ilusão**. Só o que existe é o aqui e agora, por mais tentador que seja nutrir essas ilusões, não há nada que possamos fazer a respeito. Treinar esse entendimento é essencial para a **autonomia** e **inovação emocional**. O excesso de apego ao passado ou ao futuro é um comportamento que fomenta doenças como a ansiedade e a depressão_”, comenta Heloísa Capelas, uma das mais reconhecidas especialistas em desenvolvimento do potencial humano e autora dos livros “Mapa da Felicidade”, “Perdão, a revolução que falta” e “Inovação Emocional”.

Ainda de acordo com Heloísa, em relação à ansiedade, enquanto não fincamos os pés no presente, permaneceremos sempre na **expectativa** do que virá e, por vezes, só conseguiremos pensar que o pior está prestes a acontecer; um comportamento bastante comum durante a **pandemia**, o que explica o aumento de casos do transtorno a nível global.

>“_A respiração consciente é um ótimo exercício para trabalhar a presença. Muitos pensamentos e **comportamentos** **inconscientes**, com essa prática simples, acabam se tornando claros, perceptíveis e acessíveis. Afinal, apenas nos tornamos capazes de mudar quando nos percebemos. A respiração consciente também nos permite ter o tempo necessário para tomar decisões efetivas e conscientes no lugar de respostas automáticas. Quando nos **autolideramos** dessa maneira e passamos a nos responsabilizar por nossas ações, conquistamos a autonomia emocional para superar todos os **desafios** que virão_”, complementa a especialista.