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Vídeo: Lula é hostilizado por mulheres em Nova York

Nas imagens dos xingamentos, é possível ouvi-las chamando o presidente Lula de ‘ladrão’ e ‘cachaceiro’
Momento em que o presidente Lula sai do hotel em Manhattan e é abordado com xingamentos
Momento em que o presidente Lula sai do hotel em Manhattan e é abordado com xingamentos. Foto: Reprodução

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi hostilizado por um grupo de mulheres em Nova York (EUA), nesse domingo (18). Elas tentaram cercá-lo quando ele deixa o hotel onde está hospedado, em Manhattan. Foi preciso que Lula acelerasse o passo em meio aos seguranças que faziam sua proteção.

Os vídeos do episódio, com xingamentos feitos em português, circulam nas redes sociais. Neles é possível ouvir três mulheres gritando. “Não me empurra, aqui você não pode me empurrar”, diz uma. “Ladrão!”, grita em seguida. Outra dispara: “Comunista desgraçado!”. A terceira, que segura o celular e registra as imagens, fala: “O cachaceiro tá ali, o pinguço”. Por fim, elas grita em coro: “Lula ladrão seu lugar é na prisão”.

O presidente Lula está na cidade desde sábado (17), onde participa de uma série de encontros bilaterais e discursa na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (19). Com isso ele cumpre uma tradição desde 1945, desde quando o chefe do Executivo brasileiro discursa na abertura.

Hoje (18), Lula se reúne com o presidente da Suíça, Alain Berset, e com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Gordon Brown. Ele também terá uma reunião preparatória, à tarde, para a Assembleia-Geral da ONU.

Neste ano, a assembleia da ONU contará com o anúncio de medida em conjunto de Lula com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em torno de uma iniciativa em defesa do trabalho decente. A matéria faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela organização em 2015. Entre as ações propostas estão, até 2030, alcançar o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todas as mulheres e homens, inclusive para os jovens e pessoas com deficiência, além de igualdade de salários para ocupantes de funções semelhantes.