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Vídeo: Bolsonaro volta a negar golpe e ironiza STF ao chamar 8 de Janeiro de “teatro armado”

Nas redes, ex-presidente minimizou invasões em Brasília e afirmou que estaria preso se estivesse no Brasil durante os atos

Um dia após liderar nova manifestação na Avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a se manifestar nesta segunda-feira (7/4) sobre os atos extremistas de 8 de Janeiro de 2023, quando milhares de apoiadores invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Desta vez, em tom irônico, Bolsonaro chamou as investigações conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de “teatro armado” e zombou da narrativa de tentativa de golpe de Estado.

“Vamos imaginar que no dia 8 de janeiro o pessoal entrou, sim, entrou. Mas vamos supor que ficassem lá dentro. No dia seguinte, quem seria o presidente da República? A irmã Hilda? O presidente da Câmara seria o pipoqueiro?”, questionou em vídeo publicado nas redes sociais.

Segundo o ex-presidente, não houve armas nem confronto armado que configurem o episódio como um golpe. “Você vai na Polícia Legislativa do Senado e da Câmara e pergunta se alguma arma de fogo foi apreendida? Não, nem arma branca. Como é que é uma tentativa armada de mudar o Estado Democrático de Direito? Não existe”, argumentou.

Ele ainda reforçou que estava fora do país, nos Estados Unidos, no dia dos ataques, o que, na visão do ex-presidente, o isentaria sobre a participação das invasões.

“Estou sendo acusado de depredação de patrimônio e eu estava nos Estados Unidos. Como é que eu depredei o patrimônio? […] Se eu estivesse aqui, com toda a certeza, a Polícia Federal tinha invadido a minha casa. Eu estaria preso até hoje, não sei se vivo, mas preso”, disse.

A gravação foi divulgada no perfil oficial de Bolsonaro com o  chamado: “Nada se sustenta nessa tentativa de golpe de 08 de janeiro. Irmã Hilda na Presidência?”. O ex-presidente também sugeriu que houve um plano para prendê-lo caso estivesse no Brasil no dia da invasão.

As novas declarações ocorrem na esteira da manifestação ocorrida no domingo (6), na capital paulista, quando Bolsonaro e seus aliados pediram anistia aos envolvidos nos atos golpistas e criticaram a atuação do STF no caso.

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