Onde **Mara Alcamim** passa, estabelece sua **essência criativa**. Onde **Luciana Fabrino** chega, tudo se realiza. Essa união na vida, nos negócios e, sobretudo, no **amor** culminou numa próspera mudança de hábitos.
Tudo começou com um projeto de vida. Desacelerar sem perder o foco. O foco: manter viva a gastronomia afetiva de Mara que a fez trocar Nova York três décadas atrás para investir fortemente em seu sonho. Foi assim…
Nasceu o Universal Diner nos anos 90. Um choque para a conservadora Asa Sul. Mas mudou o mainstream da cena noturna da cidade. Um restaurante de possibilidades. Era isso. O prato principal: alegria, temperada com humor e com paixão.
Mara implementou em Brasília seu DNA e após alguns anos surgiram novos projetos. Nos anos 2000 trouxe a sofisticação minimalista da culinária contemporânea. O desconhecido slow food em um rico cenário chamado Zuu – az.dz.
Logo depois veio o Quitinete, uma deli quer não fechava, havia de um tudo. E sempre bom, com qualidade. Presente e atuante, Mara estava na cozinha, na porta, nas mesas, no escritório. Todos a queriam por perto.
A rotina ficou pesada, a economia não ajudou. E Mara decidiu repensar o rolê. Enxugou tudo, ficou pequenininha de novo. Aliás, o empreendimento. Ela mesma continuava uma gigante. De alma especialmente.
E aí surgiu uma profissional produtora acelerada nos negócios, cabeça a mil com planos e projetos de entretenimento para “gente dubem”, como ela mesma anuncia. A Lu Fabrino. Elas se apaixonaram. E se casaram. E vivem juntas e não desejam mal a ninguém.
E remodelaram tudo. Foram pra Chapada dos Veadeiros, onde Lu tem raízes fortes. Mantiveram o Universal frenético por aqui, o clássico xodó brasiliense, e em meio a terra mística de rochas, portais e água corrente, abriram o Na Mata.
Isso foi há dois anos. Em plena pandemia. Foi meio que um susto para amigos e clientes que as acompanhavam. Mas foi bom, hein?! Obviamente Mara passou a levar mais e mais brasilienses para lá.
E teve início também o nascimento do local para os menos roots, os mais chiques que olhavam desconfiados para “galera da Chapada”. A mistura fina deu super certo. E o povo foi indo, foi se achegando.
Atualmente o Na Mata é sucesso. E a rotina da Mara e da Lu, também. Elas moram na beira do rio, no meio da mata. Numa casa fofa. Levam a vida saudável nos negócios. Ficam cá a lá, e vivem, vivem bem. Ufa!
Essa semeadura gerou um novo fruto. Aliás, uma farofa. E se tem coisa que não falta na vida de um chef é farofa. Farofa é vida. Até os nutricionistas sabem disso. “Eu quero fazer o que quiser com farinha, posso?”, bradou a chef Mara.
Pode!”, respondeu Luciana. E eis que surge o Farofa, novo restaurante na entrada de São Jorge, que inaugura sábado, 3. Mara desta vez se dedicará somente à culinária. Afinal, foi para este fim que remodelou tudo. Será a chef executiva. Juntas com os leais colaboradores que as acompanham desde Brasília. O spot vai funcionar aos finais de semana. Obviamente terá a bossa, o ineditismo e a vibração do casal Alcamim.
Voltando ao início desta narrativa, Mara Alcamim celebra trinta anos de carreira. Não há o que falar desta grande mulher. Representante fidedigna da amorização. E da bondade, da inventividade, da generosidade, da diversidade.
Vida longa ao Farofa. Porque agora é tempo de farofar!!! Na Rua Um, Vila de São Jorge, Alto Paraíso de Goiás. @farofa.chapada
