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Veja em primeira mão a página 8 do livro Brevê

O poema de hoje é feito de cores, com as cores de Burle Marx ao fundo: SUAS CORES

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SUAS CORES

 

Há um vermelho para o seu ódio

e um amarelo quando os erros ficam óbvios.

Há um azul nas circunstâncias

e um marrom no gosto que sobra.

As horas sem esperança ficam roxas,

mas minha filha apaga tudo com seu corderosa.

Os cavaleiros atropelam, verdes, graves, surdos,

mas sempre há um lençol branco sobre o fim do dia,

sobre tudo.

Sobretudo,

amar é uma piscina:

o amor é uma luz de prata,

somos frágeis como cordões de ouro.

 

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