A Igreja Católica anunciou uma atualização em suas diretrizes para a ordenação sacerdotal de homens gays, conforme comunicado divulgado pela Conferência Episcopal Italiana (CEI) na última quinta-feira (9) e revelado nesta sexta (10).
O documento revisa uma orientação de nove anos atrás, que impedia a admissão de seminaristas com “tendências homossexuais profundas”, permitindo agora que homens gays se tornem padres, desde que vivam em celibato, condição quando uma pessoa se compromete em não se casar ou manter relações sexuais com outra.
A nova diretriz não descarta a orientação sexual dos candidatos ao sacerdócio, mas propõe uma análise mais ampla da personalidade dos aspirantes.
“Ao lidar com tendências homossexuais no processo de formação, é adequado que a avaliação não se reduza apenas a este aspecto, mas sim busque entender seu significado em toda a estrutura da personalidade do jovem”, afirma o texto.
Não é de agora que o Papa Francisco quebra dogmas da igreja e acena em relação à comunidade LGBTQIA+ ou de partes da população que é discriminada.
O pontífice tem sido reconhecido por suas declarações acolhedoras a fiéis e casais do mesmo sexo, embora também tenha enfrentado críticas por comentários considerados ofensivos.
Recentemente, o líder do catolicismo nomeou a primeira mulher para dirigir um importante escritório do Vaticano, nomeando uma freira italiana, a irmã Simona Brambilla, prefeita do departamento responsável por todas as ordens religiosas da Igreja Católica.