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Varíola dos macacos: especialista dá dicas de como se prevenir

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil já possui **1.369 casos confirmados de varíola dos macacos**, doença transmitida pelo vírus _monkeypox_ que se espalhou por dezenas de países. No entanto, a taxa de mortalidade representa **menos de 1%** dos contaminados em todo o mundo. Apesar dos números não tão alarmantes, a doença causa medo na população pelo aparecimento de bolhas pelo corpo.

Por outro lado, **98% dos infectados têm uma boa recuperação**, afirma o coordenador de Infectologia e chefe da Comissão de Controle de Infecção do Hospital Santa Lúcia, Werciley Júnior. Porém, é necessário ainda ter certos cuidados para evitar a transmissão do vírus.

![Foto: Niaid](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/1_04788831a4.png)

**Principais sintomas e transmissão**

Nos primeiros **cinco dias após a contaminação**, a pessoa pode identificar sintomas como **febre, mal-estar e dores no corpo**. Pelas **três a cinco semanas seguintes**, surgem no corpo **manchas**, que evoluem para **bolhas** e depois para pápulas, que são **lesões com conteúdo denso**, como um pus, que se rompem e formam **feridas**.

O médico destaca que a varíola dos macacos é uma doença de **pouca gravidade**, mas que pode piorar caso contamine pessoas que têm **baixa imunidade**. Ele explica que as lesões podem evoluir e atingir o pulmão, os olhos e até o cérebro.

![Foto: Reprodução](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/2_36f7e17015.png)

Para evitar a disseminação do vírus, Werciley Júnior aconselha o **uso de máscaras** em ambientes cheios, pois o monkeypox pode também se espalhar pelo ar. Outra recomendação é ter relações sexuais protegidas e, se possível, evitar múltiplos parceiros.

>“Essa variante atinge muito mucosas, e uma das mais afetadas é a anal”, explica o infectologista. Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde divulgou recentemente um alerta para que homens que fazem sexo com homens reduzam o número de parceiros sexuais, visto que esses têm uma maior tendência a ter relações desprotegidas, aumentando, assim, a exposição ao vírus.

**E na gravidez?**

O médico alerta que, caso uma mulher grávida contraia a varíola dos macacos, existe sim a chance de o vírus passar para o bebê ainda **dentro da barriga, durante ou após o parto**, por meio do contato próximo com a mãe.

Dependendo da fase da gestação, a doença pode causar alterações tanto no desenvolvimento psíquico quanto motor da criança, que pode nascer com malformações no corpo. Por isso, os cuidados devem ser redobrados em casos de gravidez.

**Tratamento**

_Teve contato com alguma pessoa infectada ou com suspeita da doença?_ A indicação é **manter-se em isolamento até que se tenha o resultado do diagnóstico**. Esse contato pode ser feito fisicamente, por meio das feridas ou até mesmo através de roupas ou talheres utilizados pela pessoa contaminada, que deve **permanecer afastada** até que todas as lesões estejam **cicatrizadas**.

Para aqueles com o sistema imune mais sensível — como soropositivos, pessoas que fazem quimioterapia, usam remédios para controlar a imunidade, têm doenças reumatológicas ou câncer —, é recomendado o uso de medicamento antiviral.

![Foto: Reprodução](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/3_6288e4aecc.png)

**E a vacina?**

Existe uma vacina específica para o vírus **_monkeypox_**, porém, **não há produção em grande escala** e ainda não há uma perspectiva para a chegada a curto prazo no Brasil. A boa notícia é que o imunizante da **varíola humana pode reduzir até 80% dos casos da doença**.

Por fim, vale ressaltar que **a varíola dos macacos é uma doença que pode atingir qualquer pessoa**, e não exclusivamente sexo masculino, como foi retratado na internet nos últimos dias. Portanto, é importante **manter os cuidados e um acompanhamento com um médico especialista**.

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