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Valdemar Costa Neto é preso na Operação Tempus Veritatis

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (8), em Brasília, por porte ilegal de arma de fogo. A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim), que investiga uma organização criminosa que teria atuado na tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos alvos da operação. Entre os investigados estão os generais Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Braga Netto, o ex-ministro da Casa Civil; e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, o ex-ministro da Defesa. A princípio, Valdemar Costa Neto seria apenas alvo de mandados de busca e apreensão. No entanto, durante as ações, ele foi flagrado portando ilegalmente uma arma, o que justificou sua prisão. 

Após prisão em flagrante de Valdemar Costa Neto, o vice-presidente da legenda, deputado Capitão Augusto (SP), emitiu uma nota à imprensa dizendo que o dirigente da sigla conta com “apoio incondicional e confiança irrestrita” de todos os filiados.

“Sob sua orientação, o partido não apenas se consolidou como o maior partido do Brasil, mas também se consolidou como um bastião de valores conservadores, representando uma voz poderosa para muitos brasileiros. Sua habilidade em navegar pelos desafios políticos com sabedoria e integridade reafirma sua posição como um líder excepcional em nosso país”, disse em nota.

Capitão Augusto afirmou ainda que é fundamental, em meio a um cenário desafiador, reconhecer o “papel significativo e a liderança excepcional” de Valdemar na presidência do PL. “Sua habilidade para guiar o partido através de tempos complexos demonstra não apenas sua visão estratégica, mas também sua dedicação incansável à causa conservadora”, enfatizou.

O parlamentar destacou ainda a importância de preservar “os princípios de ampla defesa e do contraditório, pilares essenciais de nosso Estado Democrático de Direito”. Ele disse estar confiante de que, em tempo hábil, “todas as questões serão devidamente esclarecidas”.

Valdemar entrou na mira da PF porque, segundo os investigadores, usou dinheiro do Partido Liberal para reforçar a falsa narrativa de fraude nas urnas e, com isso, tentar legitimar as manifestações de bolsonaristas que começavam a se espalhar próximo a instalações das Forças Armadas, após o segundo turno das eleições de 2022. Segundo a Polícia Federal, o partido foi “instrumentalizado”. A Agência Brasil entrou em contato com o escritório de advocacia responsável por sua defesa, mas, até o fechamento da matéria, não obteve retorno. (com Agência Brasil e Estadão Conteúdo) 

Redação GPS

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