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Universidades e institutos mantêm greve após uma semana

A greve dos professores de universidades e institutos federais em todo o país completou uma semana nesta segunda-feira (22). Os professores demandam um aumento de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026, enquanto o governo ofereceu um reajuste de 9% no salário, em 2025, e mais um de 3,5% em maio do ano seguinte, ou seja, um aumento de 12,5%.

A proposta do governo foi apresentada na última sexta-feira (19), ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), por meio da Mesa de Negociação Específica do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). Durante a ocasião, o governo chegou a fazer uma outra proposta, de 9%, divididos em parcelas de 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.

A nova proposta não foi aceita pelo MGI alegando que, ao considerar o arcabouço fiscal, ainda faltariam recursos financeiros para o reajuste do salário de servidores federais ainda esse ano. No Senado, há uma proposta que altera os planos fiscais e libera cerca de R$ 15 bilhões para o governo gastar ainda neste ano. Essa proposta ainda está em tramitação.

Em Assembleia, a categoria não aceitou a proposta do governo e a decisão oficial do Andes sobre a continuação das greves dependerá das assembleias dos sindicatos regionais. Atualmente, a paralização atinge mais de 60 universidades. Os sindicatos regionais têm até quinta-feira (25) para avaliar a proposta. A Universidade de Brasília fará a assembleia na quarta-feira (24), de acordo com a Associação de Docentes da UnB (AdUnB).

A greve também abrange os servidores técnicos-administrativos, que paralisaram as atividades em março. De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), mais de 60 instituições da educação federal aderiram à greve.

Esses servidores também receberam a mesma proposta do governo, e também recusaram, principalmente por não haver aumento salarial ainda neste ano. Caso a assembleia não aprovem a proposta do governo, a greve deve continuar.

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