Redação GPS O diretório nacional do União Brasil aprovou, nesta quarta-feira (13/3), um processo para expulsar o atual presidente da sigla e também deputado federal Luciano Bivar (PE). Os dirigentes acataram representação feita por políticos mandatários e membros do partido, que pedem o defendem o afastamento provisório do cacique. As informações são do Correio Braziliense.
As acusações contra Bivar incluem ameaças contra Antonio Rueda, eleito o novo chefe do partido, e envolvimento no incêndio que atingiu duas casas da família de seu sucessor, em Ipojuca, Pernambuco. Após a denúncia, a diretoria do partido se reuniu para decidir sobre o afastamento e expulsão de Bivar, com Rueda assumindo interinamente a presidência.
Durante coletiva, o secretário-geral da sigla, ACM Neto (BA), afirmou que Bivar estaria sem apoio dentro do partido e que, virada a página, a legenda vai focar as atenções para as eleições municipais deste ano.
A troca de acusações entre as partes continua, com os Rueda acreditando que os incêndios foram um “atentado motivado por questões político-partidárias”, enquanto Bivar nega qualquer relação com o incidente.
A defesa de Bivar terá 72 horas para apresentar esclarecimentos, após o que a Executiva do partido decidirá sobre o afastamento temporário do deputado da presidência.
