As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram, nesta segunda-feira (16), que o chefe de inteligência do grupo extremista Hamas, Belal Alqadra, foi morto em um bombardeio em Khan Yunis, uma cidade do sul de Gaza. Belal Alqadra era apontado como um dos responsáveis pelos ataques a comunidades agrícolas israelenses. Israel também alega ter eliminado outros cinco líderes do Hamas em diferentes locais.
Os alvos dos ataques incluíram centros de comando operacional, agentes terroristas, túneis ofensivos, militantes, postos de lançamento antitanque, postos de observação e outros pontos estratégicos do grupo extremista. Essa ação faz parte da resposta de Israel aos ataques do Hamas que começaram em 7 de outubro e resultaram na morte de mais de 4 mil pessoas, incluindo 2.750 em Gaza e 1.400 em território israelense.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que estão prontas para eliminar o Hamas, considerado uma organização terrorista genocida. A situação na região continua tensa, com ameaças de uma possível ofensiva terrestre israelense.
Enquanto isso, o governo brasileiro está negociando a abertura de um corredor humanitário e a autorização para a liberação da fronteira com o Egito para resgatar cidadãos brasileiros que estão na zona de conflito. Dos 32 brasileiros que aguardam o retorno ao Brasil, 16 foram deslocados para Rafah, onde passaram a noite em um imóvel alugado pelo Ministério das Relações Exteriores. As outras 16 pessoas estão em Khan Yunis, aguardando a liberação em suas casas. O governo brasileiro busca garantir a segurança e o retorno dos cidadãos afetados pela violência na região.