O novo filme Twisters consegue se destacar milagrosamente no cenário dos blockbusters modernos, assim como a primeira versão fez, em 1996. É uma rara sequência de legado que acerta em cheio. A película se posiciona como um dos melhores lançamentos, entregando uma experiência que, em termos de entretenimento, é difícil de superar.
A pré-estreia de Twisters, oferecida pela Espaço Z, Agência de Marketing e Comunicação, juntamente com a Warner Bros, realizada no Cine Drive-In de Brasília, adicionou uma camada extra de emoção à experiência de assistir ao filme, remetendo à época dos grandes blockbusters dos anos 90.
Apesar de o filme subestimar certos personagens, ele compensa com muita ação. A ideia de aprimorar um tornado pode parecer estranha, mas a sequência realiza isso com toques visuais que variam de aterrorizantes a extremamente divertidos. As cenas de ação são onde Twisters realmente brilha, proporcionando um espetáculo que mantém o público na ponta da cadeira.
Em termos de efeitos visuais, Twisters é um sucesso. As tempestades, com suas representações visualmente impactantes, são o ponto alto do filme, criando um ambiente de tensão e excitação que faz jus ao título. A combinação de efeitos especiais avançados e cenas de ação bem coreografadas resulta em um espetáculo que captura a essência do filme original enquanto apresenta algo novo e excitante para a audiência moderna.
You don’t face your fears, you ride ‘em 🌪️ #TwistersMovie arrives July 19th only in theaters. pic.twitter.com/XWuW7ebyfr
— Twisters (@Twistersmovie) May 8, 2024
No entanto, o diretor Lee Isaac Chung comete o erro de levar esse entretenimento escapista a sério demais. O resultado é um potencial blockbuster que, embora visualmente impressionante nas telonas, raramente exibe a energia desenfreada das poderosas tempestades que retrata. A seriedade imposta por Chung pode ter limitado o espírito aventureiro que poderia ter elevado ainda mais a produção.
Twisters pode não ser perfeito, mas consegue entregar um entretenimento sólido e visualmente deslumbrante. É um lembrete do porquê amamos os grandes filmes de desastre: pela emoção, pela adrenalina e pela pura diversão escapista que eles proporcionam.