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Túnicas douradas: a história da vestimentas do Rei Charles para a coroação

O monarca reutilizará as vestimentas usada pelo Rei George IV, em 1821, Rei George V, em 1911, Rei George VI, em 1937 e Rainha Elizabeth II, em 1953

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O universo da Família Real é recheado de protocolos que devem ser seguidos à risca — imagine então como é na coroação. Para o evento, como manda a tradição e o livro O Liber Regalis, normas de vestimentas também devem ser mantidas. Para a surpresa de muitos, as exigências não valem somente para a realeza, como também para os convidados.

 

Mas, precisamos lembrar que a “estrela do show” será Charles III e, por isso, sua indumentária está entre os destaques do evento. O rei vestirá as túnicas douradas que já foram usadas pelos seus antepassados e inspiradas em trajes religiosos e destinadas a recordar a natureza divina da realeza. No perfil da Família Real no Instagram, a história de cada uma das peças usadas pelo monarca na coroação foi explicada: 

 

 

“Sua majestade usará vestimentas que apareceram durante as coroações do Rei George IV, em 1821, do Rei George V, em 1911, do Rei George VI, em 1937, e da Rainha Elizabeth II, em 1953, incluindo o ‘Colobium Sindonis’, a ‘Supertúnica’, o manto imperial, o cinturão da espada e a luva da coroação”.

 

Engana-se quem pensa que a peça mais antiga usada por Charles é a belíssima coroa. O manto imperial foi utilizado inicialmente pelo rei George IV, em 1821. Ele é vestido por cima da Supertúnica, feita para a coroação do Rei George V, em 22 de junho em 1911 e posteriormente usada pelos monarcas que vieram depois.  

 

Fazendo jus à pompa esperada para o evento, o manto é feito com um tecido à base de ouro, prata e ferro. Além disso, os bordados formam flores, coroas e águias. Para completar o look especial, o rei também usará o cinturão da espada de coroação, criado para o para o Rei George VI.