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Tudo o que você precisa saber para viajar de avião com seu pet

As principais companhias aéreas brasileiras, como Latam, Azul e Gol, permitem apenas o transporte de cães e gatos em suas aeronaves

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Os laços entre humanos e animais de estimação têm se fortalecido cada vez mais, e isso inclui momentos de lazer, como viagens. Passear com o bichinho de estimação pode ser uma experiência incrível, mas é necessário estar ciente das regras e cuidados que envolvem o transporte de pets em viagens de avião. Desde documentações obrigatórias até cuidados com a saúde e o conforto do animal, os pais de pet devem se atentar a uma série de detalhes para garantir a segurança e bem-estar dos companheiros peludos.

 

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Reprodução/Freepik

 

Quem pode voar?

 

As principais companhias aéreas brasileiras, como Latam, Azul e Gol, permitem apenas o transporte de cães e gatos em suas aeronaves, desde que os animais tenham pelo menos quatro meses de idade. No entanto, algumas empresas também aceitam outras espécies, mas nos compartimentos de carga.

 

Em voos de longa duração, especialmente os internacionais, a maioria das companhias aéreas limita o transporte na cabine apenas para cães e gatos. O número de animais permitidos a bordo também é regulado de acordo com cada empresa.

 

Quanto custa o transporte de pets?

 

Os preços para transportar animais de estimação em aeronaves variam de acordo com a companhia aérea e a modalidade escolhida, na cabine ou no compartimento de carga. Para voos nacionais os preços começam em 200 reais.

 

Já para voos internacionais ou de longa duração, como os da Latam, o valor pode chegar a 250 dólares.

 

O mais recomendado é entrar em contato direto com as companhias aéreas ou consultar os sites oficiais para obter informações detalhadas sobre os preços e diretrizes específicas.

 

Como é feito o transporte de pets?

 

Independentemente de ser na cabine ou no compartimento de carga, todos os pets devem ser transportados dentro de uma caixa específica, conhecida como kennel. A caixa deve ser feita de material resistente, proporcionar ventilação adequada e permitir que o animal fique em pé e dê uma volta de 360°.

 

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Reprodução/Freepik

 

Cães-guia, cães-ouvintes e animais de assistência emocional (ESAN) são exceções e não precisam de caixa, pois têm funções específicas de auxílio aos seus tutores.

 

Em voos na cabine, a caixa deve caber sob o assento da frente. Elas não podem ser colocadas no colo dos tutores ou nos assentos ao lado.

 

Quais documentos são necessários?

 

Antes de embarcar, é essencial apresentar alguns documentos que comprovem a saúde e aptidão do animal para viajar de avião, tanto em voos domésticos quanto internacionais.

 

Em voos nacionais, é necessário possuir um atestado de saúde emitido por um médico-veterinário com pelo menos 10 dias de antecedência à viagem. O documento deve conter informações completas do animal, como raça, nome, idade, origem e pedigree (se houver). Também é obrigatório o comprovante de vacinação antirrábica, que é obrigatória para animais a partir de três meses de idade.

 

Para voos internacionais, além dos documentos mencionados acima, é indispensável o Certificado Veterinário Internacional (CVI), emitido pela Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). O Ministério da Agricultura disponibiliza a emissão do CVI para alguns países eletronicamente, enquanto para outros é necessária a abordagem presencial.

 

Para alguns destinos nacionais e todos os destinos internacionais, o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos é uma opção.

 

Antes de viajar, é recomendável verificar as exigências específicas para o destino desejado e consultar os sites dos órgãos responsáveis para garantir a documentação necessária.

 

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Divulgação/Freepik

 

Cuidados necessários

 

A médica-veterinária, Maritza Arbués, explica a necessidade de o dono preparar o pet para a viagem, desde o aeroporto até o voo. “Se a viagem for programada com antecedência, ele fazer uma sociabilização do animalzinho. Passeie mais, ande em lugares mais movimentados, vá a shoppings onde pode entrar com pet, para o animal já ficar mais sociável”, comenta.

 

Além disso, a doutora também deixa clara a importância de os tutores também estarem calmos. “O apoio emocional que ele precisa passar para o pet é exatamente ele estar emocionalmente equilibrado, emocionalmente tranquilo. O animal consegue perceber quando o dono está nervoso, quando o dono está ansioso”, acrescenta.

 

Em relação a outros cuidados, Maritza enfatiza a importância de levar o animalzinho a um profissional que já acompanha o pet. “Essa recomendação de medicação sempre tem que ser vista com o veterinário, tem que levar na clínica e ele prescrever a medicação de forma adequada e correta”, conclui.