Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) **aprovou na última terça-feira (6) as contas da campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin**, no pleito deste ano.
Com base em relatório de técnicos do TSE, o relator do processo, o ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que “_falhas pontuais_” identificadas na prestação de contas foram esclarecidas e não comprometeram a regularidade das contas.
O ministro ressaltou que os técnicos do tribunal analisaram **cerca de 11 mil documentos da prestação de contas** e 2,5 mil notas fiscais. “_Considerando que as ocorrências apontadas pela unidade técnica encontram-se plenamente superadas, ante a apresentação de esclarecimentos e documentos, reconheço a integral regularidade da movimentação financeira submetida ao TSE_”, afirmou o relator.
Também votaram a favor da aprovação os ministros Carlos Horbach, Sergio Banhos, Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Cármen Lúcia e o **presidente, Alexandre de Moraes**.
Em parecer enviado ao TSE, o Ministério Público Eleitoral (MPE) também defendeu a aprovação das contas por não “_haver irregularidade a ser sancionada_”.
**Proclamação dos eleitos**
Durante a sessão, os ministros também aprovaram o **relatório final** das eleições e proclamaram Lula e Alckmin como presidente e vice-presidente eleitos no pleito de 2022.
O procedimento aprovou a **totalização dos votos** e o resultado do segundo turno, que foi anunciado em 30 de outubro, horas após o fim da votação.
**Diplomação**
A análise das contas da campanha é uma medida que deve ser cumprida antes da **diplomação de Lula e Alckmin**, que será realizada na segunda-feira (12).
A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha dos eleitos e marca do fim do processo eleitoral. Com o diploma eleitoral em mãos, os eleitos podem tomar posse no dia 1° de janeiro de 2023. **O documento será assinado e entregue pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes**.
O TSE é responsável pela **diplomação dos candidatos à Presidência da República**. Os deputados, senadores e governadores são diplomados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs).