O encontro diplomático entre Donald Trump e o rei Charles III ganhou forma em um banquete de Estado no Castelo de Windsor. O presidente norte-americano e a primeira-dama, Melania, foram recebidos com o cerimonial tradicional, com direito a carruagem até a entrada, inspeção da guarda real e as boas-vindas do príncipe William e da princesa Kate.
No Salão de São Jorge, cerca de 150 convidados se acomodaram na Mesa de Waterloo, que leva quatro dias para ser montada e acomoda mais de 160 pessoas, sob arranjos florais vindos dos jardins reais. O menu, redigido em francês, seguiu a etiqueta clássica dos jantares de Estado.
De entrada, panna cotta de agrião de Hampshire com bolinhos de parmesão e salada de ovo de codorna. O prato principal foi uma ballotine de frango orgânico de Norfolk, envolto em abobrinhas com tomilho. Para a sobremesa, bombe glacée cardinal: sorvete de baunilha com recheio de framboesa e ameixas escaldadas.
A seleção de vinhos trouxe rótulos de prestígio, como o inglês Wiston Estate Cuvée 2016, o Corton-Charlemagne Grand Cru 2018, o Ridge Monte Bello 2000 e o Pol Roger 1998. Servido no estilo à la russe, com pratos individuais, o jantar combinou tradição e refinamento.
No digestivo, a simbologia ganhou espaço com um Porto Vintage Warre’s 1945, referência ao 45º presidente dos EUA, além de um Hennessy Cognac Grande 1912, homenagem à mãe de Trump, e o Bowmore Queen’s Cask 1980, associado à rainha Elizabeth II.