O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai retirar os Estados Unidos da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A informação foi divulgada pelo jornal The Post citando que entre os motivos estão inclinações anti-EUA, anti-Israel e agenda woke. Um funcionário da Casa Branca afirmou que houve questionamentos sobre essas políticas de diversidade da Unesco.
Em fevereiro, o republicano ordenou que revisaria, dentro de 90 dias, a presença do país na entidade. A principal investigação era de qualquer antissemitismo ou sentimento anti-Israel dentro da organização que apoia causas culturais e sociais divisivas e conscientes.
“Totalmente fora de sintonia com as políticas de senso comum que os americanos, disse a porta-voz” disse a adjunta da Casa Branca, Anna Kelly
Entre as supostas falhas afirmadas pelo governo Trump estão um kit de ferramentas antirracismo em 2023, além da iniciativa transformando as mentalidades em 2024. Na primeira, pediu para os estados-membros adotarem políticas contra o racismo, o que os EUA chamou de uma corrida para o topo para defender justiça social. No segundo, trazendo um debate sobre questões de gênero para homens.
Além disso, a Unesco frequentemente usa linguagem afirmando que a Palestina está ocupada por Israel e condena a guerra do estado judeu contra o Hamas, além da China ser o segundo maior financiador do grupo, algo que também atingiu diretamente a decisão dos Estados Unidos.
Trump já havia retirado os EUA da Unesco em 2017, citando um mesmo preconceito anti-Israel. O país retornou para o grupo em 2023 com o então presidente Joe Biden. Agora, novamente, deverá anunciar a saída.