O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi às redes sociais, nesta terça-feira (17), para dizer que o governo norte-americano não pretende executar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.
Em sua rede social, a Truth, o republicano defendeu que os EUA “sabem exatamente onde o chamado ‘líder supremo’ está escondido”.
“Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá. Não vamos matá-lo (ou matá-lo!), pelo menos não por enquanto. Mas não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando. Agradecemos a sua atenção a este assunto!”, afirmou Trump.
Trump já havia reivindicado superioridade aérea sobre o Irã. Na ocasião, também por meio de sua rede social, ele defendeu que o iranianos tinham “bons” equipamentos militares de defesa aérea, mas inferiores aos dos EUA.
“Agora nós temos controle total e completo dos céus do Irã”, afirmou. “Ninguém faz melhor que o bom e velho EUA.”
Comandante morto
Mais cedo, o Exército de Israel anunciou ter matado Ali Shadmani, principal comandante militar do Irã e chefe do Estado-Maior em tempos de guerra, durante um bombardeio noturno contra um centro de comando no coração de Teerã.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), Shadmani era a figura militar mais próxima do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, e havia comandado tanto a Guarda Revolucionária Islâmica quanto as Forças Armadas do Irã.
A operação, baseada em inteligência precisa, foi considerada um dos golpes mais significativos contra a hierarquia militar iraniana.
O ataque ocorre no quinto dia do atual confronto direto entre Israel e Irã, marcado por intensos bombardeios mútuos. Após o assassinato de Shadmani, o Irã lançou uma nova bateria de mísseis contra o território israelense, ativando os sistemas de defesa antiaérea em Tel Aviv e Jerusalém.